segunda-feira, 20 de maio de 2013

ACESSO VENOSO PROFUNDO (PVP)


 http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QHiuYc22pfE
Apenas o medico está habilitado  para proceder  punções  venosas profundas


Cuidados de enfermagem:

O enfermeiro deverá  estar atendo para o preparo do material considerando o tipo de cateter a ser utilizado, o momento da punção e a inserção do cateter, monitorização do local, a inspeção diária e sua permeabilidade.A manutenção e a manipulação da(s) via(s) do cateter venoso acompanhadas pela equipe de enfermagem, e as trocas de curativos e eventuais complicações detectadas serão comunicadas ao médico responsável.
 
A preparação psicológica do doente é extremamente importante. O enfermeiro, sempre que possível, deve explicar ao doente o que é um CVC, a sua necessidade, e alguns aspectos sobre o procedimento de colocação. Após preparação do material, pode ser necessário efectuar a tricotomia da região onde irá ser colocado o CVC. A tricotomia deve efectuar-se antes do procedimento com tesoura e nunca com lâmina, devido ao risco acrescido de colonização de pequenas escoriações acidentais.
Durante o procedimento, além de colaborar com o médico, o enfermeiro deve ter atenção a alterações que possam surgir no doente, como alterações da simetria torácica, sinais de dificuldade respiratória, cianose, dor torácica (podem ser evidências de possível embolia gasosa ou pneumotórax), e taquicardia (presença do CVC na aurícula). Idealmente o doente deverá ser monitorizado, com vigilância para o traçado electrocardiográfico, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigénio, para facilitar a observação de alguma alteração que deve ser comunicada ao médico que executa o procedimento.

As punções classificam-se quanto ao plano em que são empregadas, sendo superficiais quando feitas até o plano muscular e profundas quando feitas à partir dos músculos.


Material necessário:

1-Bandeja de PVP
2-Capote estéril
3-Campo estéril
4-Óculos
5-Luva estéril 7.0
6-Touca (2)
7-Máscara (2)
8-Avental descartável (1)
9-Luva de procedimento (2)
10-Clorexidina degermante e clorexidina alcoólica
11-Compressa de gaze ( 5 pacotes)
12-Micropore
13-Esparadrapo
14-Fio mononylon curva 3.0 ou 2.0 (2)
15-Cateter duplo Lúmen
16-Seringa 10ml
17-Agulha (40 x 12) (30 x 8) (25 x 7) (13 x 4) (1)
18-Xilocaína 2% sem vaso constritor
19-Cloreto de sódio a 9% amp de 10 ml ou agua para injecao amp de 10 ml (4)
20-Equipo simples
21-Soro fisiológico a 9% 500 ml
22-Lixeira
23-Mesa para colocaçao do material



Indicacao:
 
Não obtendo acesso periférico
Permitir a infusão de drogas
Transfusão
Nutriçao parenteral
Acesso para narca passo e hemodiálise
 
Contra indicacao:
 
Distúrbios severos de coagulaçao
Plaquetas menores que 50 e TAP com atividade menor que 50%
Em uso de anti coagulante oral
Pacientes com DPOC
Alteraçao no local da punçao como: fraturas, cirurgias, queimaduras, e suspeita ou indicaçao de Pneumotórax
Politraumatizados graves onde há lesões toráxica ou situaçoes de emergência
 
 
Graves complicações do procedimento
 
Pneumotórax traumático;
Hemotórax traumático;
Hidrotórax;
Hematoma local;
Lesão arterial;
Quilotórax traumático, etc.
 
Complicações tardias do procedimento
 
O uso prolongado do cateter venoso central aumenta a probabilidade de eventuais complicações inerentes:
 
Infecção de pele;
Obstrução do cateter;
Ruptura parcial ou total do cateter;
Ruptura dos pontos cirúrgicos de fixação;
Infecção do próprio cateter;
Endotelite bacteriana ou endocardite bacteriana;
Septicemia;
lesões de câmara cardíaca, etc.

Tempo de permanência 

Não há definição para o tempo de permanência do catéter, não devendo ultrapassar três semanas, como consenso, permanece até apresentar sinais localizados ou sistêmicos que possam indicar infecção, como febre sem foco aparente. Retira-se e encaminha para cultura. A utilização de catéteres com bactericidas tem se demonstrado promissora, ainda em avaliação custo-benefício.


Técnica de punção:

Mais utilizada é a de Seldinger

Acesso venoso profundo é  a inserção do cateter em veia subclávia, jugular interna ou femoral que desembocam no átrio direito ou proximidades.

Veia jugular interna:

Antero lateral da artéria carótida interna no triangulo formado pelas porcões clavicular e esternal do músculo esternocleidomastoidei e a clavícula
 
Veia Subclavia:

Posiçao próxina a base do triangulo interescalenico entre o terço médio da clavícula e a primeira costela
 
Veia Femoral:

Medialmente a artéria femoral , um centímetro abaixo do ligamento inguinal
 
Necessário apos o procedimento:

Veia subclávia e Jugular se faca um RX de tórax para verificar o posicionamento e descartar pneumotórax.
Realizar ausculta pulmonar para cerificar se o murmurio vesicular esta simétrico.


Curativo

Feito diariamente na técnica
 
 
Retirada do cateter venoso
 
Alguns cuidados devem ser observados na retirada do cateter venoso , devendo ser de responsabilidade médica ou do enfermeiro(a):
 
O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal;
Retirar cuidadosamente o curativo;
Realizar a anti-sepsia;
Cortar soltando as fixações dos pontos cirúrgicos;
As via(s) de infusão deverão estar totalmente pinçadas;
Retirar o cateter venoso central;
O orifício da inserção do cateter venoso central deve ser rapidamente fechado, com curativo oclusivo para evitar sangramento local.

Fonte:
Núcleo  de Educação  em urgências  de Santa Catarina - Brasil
http://www.medicinaintensiva.com.br/swanganz.htm 


Evolução de Enfermagem

É o registro feito pelo enfermeiro após uma avaliação do estado geral do cliente.
Deve ser feita diariamente, ou refeita, na vigência de alteração no estado de saúde.

Objetivo é identificar se conhecidos os problemas aumentaram, agravaram mudaram ou de alguma forma.


O Enfermeiro

Compara dados subjetivos (O que o paciente relata, o que ele fala para o Profissional ) E Objetivos (O que você vê como edema, feridas, etc ..).
Compara os comportamentos e as respostas do cliente
Utiliza seu conhecimento, considera uma evolução de outros pacientes e faz uma análise crítica das Condições do Cliente
Redireciona O cuidado para atender melhor ao cliente
Evolução positiva E - SE resultados esperados são alcançados
Evolução negativa indica que o problema não foi resolvido adequadamente

Deve abranger:

............................................... Paciente Idade ................... Quarto .......... Leito ............. Sexo ......... Hora ............
Diagnóstico.......................................... Data: ......../......./

Consciente, confuso
Calmo ou agitado
Hidratado ou desidratado
Hipocorado ou corado
Orientado no tempo e Espaço, apresenta momentos de confusão
Extremidades frias ou aquecidas
Acamado em repouso ou não Leito
Deambulando com auxilio, ou em cadeira de roda
Relacionando-se com o meio, ou comunicando-se Através de gestos
Acianótico ou cianótico
Normotensohipotenso ou hipertenso
Eupneicodispnéicobradipneico ou taquipneico
Afebril, Pico febril, que febril (37,8 º C Maior)
Anotar se houve alguma Anormalidade ou se o paciente Refere
Anotar se mantém venóclise
Anotar paciente se mantém indratacação em jugular ou subclávia E ou D
Anotar paciente se mantém cateter Ou de rímel Oxigênio ou está em nebulização continua
Anotar se paciente está com SNG ou se são estas sondas para drenagem ou gavagem
Anotar se paciente está com SVD ou diurese aspecto espontânea, e anotar debito
Anotar se paciente está com curativo, tipo de curativo e secreções presentes (o Ferimento observar se está limpo e seco ou secreções serosa contem, sanguinolenta ou purulenta.
Anotar se paciente mantém drenos, Região Anotar, debito e aspecto das secreções
Anotar paciente aceitou ou se recusou a dieta
OBS: Se Estiver paciente evacuando com eliminações e vesicais presentes, anotar apenas eliminações fisiológicas presentes

Anotar horários e todas as intercorrências do plantão
Medicar segundo prescrição médica e Checar uma medicação no ato de sua administração
Anotar cada procedimento efetuado Segundo prescrição de enfermagem e quando mudar de decúbito, POSIÇÃO Colocada anotar

Importante: Sempre anotar os sinais vitais na evolução.
- Exemplo 1 º dia: Paciente no 1 º dia de internação por DM descompensada (+) Labirintite, Apresenta-se calmo, consciente, contactuando, Deambulando sob supervisão, Corado, hidratado, afebrilnormocárdico,eupnéico, Com Hipertenso pressão variando de 150x90-100mmHgdextro variando entre 282 a 186 mg/dl, Evolui sem queixas e sem Emese. Refere melhora da tontura. Diminuída Acuidade visual e auditiva. Ausculta pulmonar com presença de murmúrios vesiculares s / ruídos adventícios. Ausculta cardíaca BrnfAbdômenflácido, indolor uma palpação com presença de ruídos hidroaéreosperfusão periférica normal. Mantémvenóclise em MSE. Eliminações fisiológicas presentes. (seu nome).

- Exemplo 2 º dia: Paciente no 2 º dia de internação por DM descompensada e Labirintite, Apresenta-se calmo, Consciente, orientado em tempo e espaço, contactuando, Deambula com auxílio, apresenta equimoses em MMSS e MMII, Pele ressecada e escamações em dorso e palma das mãos. Refere prurido em Panturrilha,esporadicamente Apresenta Queixa-se de pele ressecada, sudorese intensa, mantém couro cabeludosalinizado em MSDSSVV apresentando hipotermia (35,5 º C,) no período da manhã. Apresenta dextrovariando de 146 a 194. Refere ter dormido bem, evolui sem queixas, tontura, náuseas ou vômitos. Eliminações fisiológicas presentes (Refere ter evacuado às 22 horas de ontem). (seu nome).
Outro exemplo:
Paciente Joao, Deu entrada neste hospital se queixando de fortes dores abdominais. Apresenta-se acordado,lucido, Corado, hidratado,ictérico,acianóticoPA 120x70 IMPOSTO38,5 FR 20 FC 90. Aceitou bem a dieta, foi realizado no banho leito.Respiração espontânea, em uso de sonda vesical fluindo bem, Acesso em PERIFÉRICO MSE,Abdômen globoso,diurese espontânea, fezes Presentes,MMII anormalidades sem.OBSApresentou paciente episodios eméticos às 10h. (Seu nome).
Fonte:

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