terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

DOENÇAS E SINTOMAS ASCITE / BARRIGA D’ÁGU


Ascite, ou barriga d’água, é o nome que se dá ao acúmulo anormal de líquidos dentro da cavidade abdominal, num compartimento limitado pelo peritônio (membrana que reveste também as paredes do abdômen e da pélvis e alguns dos seus órgãos). Esse líquido sai dos vasos sanguíneos por duas diferentes razões: redução da pressão oncótica ou aumento da pressão hidrostática.

No primeiro caso, a concentração de proteínas que ajudam a conter o líquido dentro dos vasos (veias e artérias) fica menor do que fora deles. Como os vasos são constituídos por tecido permeável, essa diferença de pressão permite que os fluídos atravessem suas paredes e ocupem o espaço extravascular.

No segundo caso, a concentração de proteínas no sangue é normal, mas ocorre um aumento da pressão hidrostática no sistema vascular provocada por um processo infeccioso ou inflamatório. Essa reação pode distender os vasos que irrigam o peritônio e/ou aumentam a permeabilidade vascular, favorecendo o extravasamento de líquidos para a cavidade abdominal.

A composição do líquido ascítico pode variar de acordo com a doença de base. Por isso, entre outras substâncias, ele pode conter conteúdo proteico variável, biles ou suco pancreático, por exemplo.

O mecanismo responsável pela formação da ascite é semelhante ao dos edemas.

Causas

A ascite não é uma doença em si mesma, mas uma condição associada a algumas doenças, entre elas as insuficiências renal, cardíaca e hepática, certos tipos de câncer, algumas pancreatites, e infecções, como a esquistossomose e a tuberculose.

A causa mais comum da ascite, porém, costuma ser a cirrose hepática, uma doença crônica do fígado provocada pelos vírus B e C das hepatites e pelo uso abusivo de bebida alcoólica. A principal característica dessa enfermidade é a formação de nódulos e tecido fibrótico (cicatrizes) que bloqueiam a circulação do sangue e provocam aumento da pressão dentro dos vasos que convergem para a veia porta (hipertensão portal). A cirrose pode ser responsável também por menor produção de albumina, uma proteína que ajuda a conter a água no interior das veias e artérias. Nas duas situações, os fluidos escapam dos vasos com mais facilidade e vão acumular-se na cavidade abdominal.

Sintomas

No início, a ascite é um evento quase sempre assintomático. Com a evolução do quadro, de acordo com o volume de líquido retido no abdômen, podem surgir os seguintes sintomas: ganho injustificado de peso, inchaço, crescimento da barriga e da cintura, dor abdominal difusa, perda de apetite, náuseas, vômitos, dificuldade para respirar, especialmente na posição deitada, por causa da pressão que o líquido exerce sobre o diafragma.

Dependendo da enfermidade de base, o paciente pode apresentar, ainda, outros sinais e sintomas, tais como fígado aumentado, emagrecimento, edemas nas pernas e nos pés, extremo cansaço, icterícia, ginecomastia, encefalopatia hepática.

Diagnóstico

Nas fases iniciais, a avaliação clínica é insuficiente para detectar a presença de líquido na cavidade abdominal. O diagnóstico definitivo depende da realização de exames de sangue e de imagem (ultassonografia, tomografia, ressonância magnética). Outro recurso importante é a paracentese diagnóstica, ou seja, a retirada de pequena amostra do liquido ascítico através de punção direta por meio de uma agulha introduzida no abdômen.

Tratamento

Basicamente, o tratamento consiste na introdução de medidas paliativas com o objetivo de remover o líquido que se depositou na cavidade peritoneal e controlar sua produção e extravasamento. Entre elas, podemos destacar o uso de diuréticos, a restrição de sal na dieta diária, a interrupção do consumo de bebidas alcoólicas e a administração de albumina.

A prescrição de antibióticos torna-se necessária nos casos de infecção do líquido ascítico (peritonite bacteriana espontânea), uma complicação que pode ser grave e exige internação hospitalar durante o tratamento.

A paracentese abdominal é um recurso terapêutico alternativo para a retirada de líquido por punção. Ela é indicada quando as outras formas de tratamento não surtiram o efeito desejado, ou para aliviar os sintomas. O ideal, porém, é que o tratamento da ascite esteja sempre voltado para o controle da enfermidade responsável pelo distúrbio.

Recomendações

Não há como prevenir o aparecimento da ascite, uma vez que ela surge como consequência de uma enfermidade previamente instalada. O que se pode fazer é evitar o contato com essas doenças ou, então, adotar medidas para evitar o agravamento do quadro de ascite. Por isso, é sempre importante:

* não exagerar no consumo de bebidas alcoólicas;

* vacinar-se contra as hepatites A e B;

* certificar-se de que o sangue das transfusões foi rigorosamente analisado;

* manter a restrição de sal, quando indicada;

*jamais entrar em contato com a água de rios, córregos, represas ou de enxurradas. Ela pode estar contaminada pelas larvas transmissoras da esquistossomose, que se alojam em caramujos para dar continuidade a seu ciclo evolutivo.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

QUAIS BENEFÍCIOS EXISTEM NO ÓLEO DE COCOA Be? e O Dnefícios da chia


Hoje tem se difundido muito o uso deste óleo na culinária, tanto por ser considerada como um óleo benéfico a saúde tanto pelo seu sabor que cai muito bem em diversos tipos de pratos. Mas quais seriam exatamente os benefícios deste tipo de óleo?
Em primeiro lugar para se ter os benefícios, ele precisa ser extra virgem e ser prensado a frio. Ele é extraído da polpa do coco!!

Por muito tempo o coco foi deixado de lado  pois era vista como um alimento calórico e com alta concentração em gorduras saturadas. Cerca de 92% dos ácidos graxos presentes no óleo de coco são classificados como saturados, mas eles pertencem à uma classe especial de gorduras chamadas  Triglicerídeos de Cadeia Média TCMs conhecidos como ácido láurico e o ácido caprílico. E esses ácidos graxos apresentam função antimicrobiana, antibactericida e antiviral sendo então o óleo de coco um potente antibiótico natural! Já é visto uma boa ação  contra fungos, evidenciando-se a  candida albicans responsável pela candidiase, que acomete grande parte das mulheres. Ele além de alto potencial de combate às bactérias patogênicas melhora a colonização das boas bactérias no intestino.
Outros benefícios, que  já foram associados em estudos ao óleo de coco na dieta são  uma menor incidência de câncer, doenças cardiovasculares e redução de gordura visceral e localizada.

Fica a observação de que a gordura saturada comum encontrada em alimentos de origem animal e em produtos industrializados são diferentes da gordura saturada do óleo de coco.

Na culinária ele ainda  é benéfico pois tem grande resistência  com altas temperaturas, ele é uma das melhores opções para cozinhar, pois apresenta elevado ponto de fumaça, com baixo grau de oxidação, o que significa que é bastante resistente à formação de substâncias tóxicas.

É importante ficar atento ao tipo e à marca do óleo de coco. Algumas marcas inferiores utilizam compostos químicos tóxicos, gordura hidrogenada e submetem o óleo ao processamento com altas temperaturas, fatores que interferem negativamente na qualidade nutricional e em seus benefícios.

Na culinária, ele pode ser utilizado de várias formas:
ü  Por cima de frutas
ü  Molhos para salada
ü  Em shakes e vimaminas
ü  Em bolos e tortas
ü  Combina com peixe e frango
ü  Para fazer panquecas
ü  Ótimo na moqueca
ü  No preparo do arroz e da quinoa
ü  Dentro do café

Benefícios da chia


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Tatiana Zanin (Nutricionista)
Os benefícios da chia para saúde incluem a melhora do trânsito intestinal, melhora do colesterol e até diminuição do apetite, porque a chia é nutricionalmente muito rica em fibras e vitaminas.

A elevada quantidade de fibras permite controlar a diabetes e manter uma boa saúde intestinal. As fibras que possui permitem que ao se colocar as sementes num como de água ao fim de algum tempo se forme um gel. Este gel permite proteger a mucosa do estômago e combater a gastrite assim como irá conduzir a um menor consumo de alimentos e controlar o peso, e por isso ajuda a emagrecer.
Como é rica em ômega-3, tem ação anti-inflamatória. Este nutriente está também relacionado com uma redução de doenças cardiovasculares e com uma boa saúde cerebral.
Seus antioxidantes permitem combater a ação de radicais livres que levam ao envelhecimento das células.
A semente de chia tem em sua composição ômega-3, antioxidantes, cálcio, proteínas, fibras, vitaminas e minerais, que fazem desta semente um excelente, natural e econômico complemento nutricional.

Como usar a chia

Para usar a chia deve-se colocar 1 colher de sopa de semente de chia em 250ml de água e consumir 20 minutos antes das refeições principais. Ela forma um gel que diminui o apetite.

A chia pode ser encontrada na forma de grão, farinha ou óleo e pode ser adicionada no iogurte, cereais, sucos, bolos, saladas e temperos. Para obter todos os benefícios da chia basta consumir mais de duas colheres de sopa por dia.

Informação nutricional da semente de Chia

Composição nutricional de 100 g de sementes de chia:

Calorias 371 kcal
Proteínas 21,2 g
Carboidratos 42 g
Gorduras Totais 31,6 g
     Gordura Saturada 3,2 g
     Gordura poliinsaturada 25,6 g
     Ômega-3 19,8 g
     Ômeg-6 5,8 g
Vitamina A 49,2 UI
Cálcio 556,8 mg
Fósforo 750,8 mg
Magnésio 326 mg
Zinco 44,5 mg
Potássio 666,8 mg
Ferro 6,28 mg
Fibras Totais 41,2 g
     Fibras Solúveis 5,3 g
     Fibras Insolúveis 35,9 g
Benefícios da chia em cápsulas

Os benefícios da chia em cápsulas são maiores para pessoas que não têm tempo para preparar as suas próprias refeições ou tem dificuldade em transportar as sementes para adicionar aos preparados.  Os seus efeitos das sementes de chia são os mesmos em cápsulas ou em grão.