domingo, 24 de novembro de 2013

Catéter de Swan-Ganz - página 05

icone_uti1.gif (262 bytes)Caminhos percorridos pelo catéter de Swan-ganz
Relembrando os caminhos que existem para chegar até a artéria pulmonar e seus ramos direito e esquerdo, o catéter de Swan-ganz poderá entrar pelas veias cava inferior ou superior (a mais utilizada devido a facilidade da punção das veias jugular ou sub-clávia), percorrerá até o Átrio Direito, em seguida entra no Ventrículo Direito e finalmente alcançando a artéria pulmonar.
swan11.jpg (14193 bytes)
Clique na foto para ampliar
icone_uti2.gif (262 bytes) Introduzindo o catéter e acompanhando pelo monitor
Introduza o catéter pelo introdutor. ele percorrerá seu caminho até encontrar a primeira câmara cardíaca, ou seja, o Átrio Direito (AD). Neste momento, haverá o registro no monitor de uma curva de PVC, com 3 ondas, a onda ac e v e seus colapsos x e y. Então pode-se insuflar o balonete com ar (1,5 ml), permitindo que o fluxo sangüíneo dirija a ponta do catéter para o Ventrículo Direito. Os valores médios oscilam entre 3-5 mmH, segundo ARAÚJO.
swan12.jpg (9850 bytes)           swan13.jpg (11327 bytes)
Clique nas fotos para ampliar


Catéter de Swan-Ganz - página 06

. . .Continuação... Caminhos percorridos pelo catéter de Swan-ganz
Agora, através da ajuda do fluxo sangüíneo, dirija o catéter até a próxima câmara cardíaca, ou seja, o Ventrículo Direito (VD). Sabe-se que o catétr se encontra em VD devido a uma alteração na curva, apresentando esta uma oscilação ampla, com valores de 20-25 mmHg (sistólica) e 0-2 mmHg (diastólica). ARAÚJO
Também podem surgeir algumas extras-sístoles durante a passagem do catéter pelo VD, principalmente pelo estímulo causado pela ponta do catéter sobre a parede do ventrículo.
swan14.jpg (10682 bytes)          swan15.jpg (9746 bytes)
Clique nas fotos para ampliar
Quando é atingido a Artéria Pulmonar (AP), a curva se altera, surgindo uma pressão sistólica de 20-25 mmHG e diastólica de 8-12 mmHg. ARAÚJO.
swan16.jpg (11362 bytes)
Clique na foto para ampliar
Como o balonete está insuflado, ao progredir com o catéter pela artéria pulmonar, o mesmo irá ocluir um dos ramos da artéria pulmonar, fazendo que aparaça uma curva semelhante a da PVC, só que com valores médios um pouco maior, 8-12 mmHg. Também é semelhante ao valor da pressão diastólica da artéria pulmonar.
Um dos testes existentes para uma maior certeza de que o catéter se encontra "capilarizado", ou seja, ocluíndo a artéria pulmonar, a curva deve se alterar imediatamente após a desinsuflação do balonete, ertornando a curva da pressão da AP.
swan17.jpg (10777 bytes)
Clique na foto para ampliar
Ao término de todo o processo, onde o catéter está posicionado corretamente na artéria pulmonar, e a curva de capilarização ou artéria pulmonar ocluída aparecem com facilidade durante o enchimento do balonete, o médico extende a bainha ou "camisinha" sobre o catéter (colocada antes de introduzir o catéter no paciente) para facilitar futuras manipulações sem contaminar o catéter caso o mesmo venha a se deslocar da artéria pulmonar.
OBS: é importânte não dar ponto nem amarrar o catéter ao introdutor, pois é muito freqüênte ter que manipular o catéter para melhor posicionamento.
swan18.jpg (10588 bytes)



Nenhum comentário:

Postar um comentário