quinta-feira, 25 de abril de 2013

SISTEMA GENITAL



















Os órgãos genitais são essenciais para a perpetuação das espécies. Eles são os responsáveis pela fecundação e formação fetal de um novo ser. Através deles podemos também desfrutar de prazeres sexuais e processos fisiológicos.
O SISTEMA GENITAL MASCULINO
Os seres vivos têm em sua funcionalmente a capacidade de se reproduzir, a partir dela, se ocorre a perpetuação das espécies. O sistema reprodutor é o encarregado de executá-la. Como na maioria das espécies, a reprodução humana é sexuada. Originando através de dois gametas, cuja união se da pela fecundação, que posteriormente se forma o zigoto, que seria inicio de uma nova vida. Como a reprodução humana é sexuada, o fator primordial é a presença de um gameta feminino e outro masculino, estes por sua vez são originado pelos órgão genitais distintos, característicos de cada sexo. É essencial destacarmos que a reprodução por sua vez é limitada a certos períodos da vida, iniciando se no final da puberdade, atingindo seu clímax na fase adulta e decrescendo com o avanço da idade. Na mulher esse período cessa mais cedo do que no homem.
1-ANATOMIA
O sistema genital masculino é formado por:
O órgão genital masculino é esquematizado em varias partes:
Gônadas- responsáveis pela produção de gametas: são os testículos.
Vias condutoras dos gametas- são canais por onde passam os gametas masculinos, desde os testículos até serem eliminados nas vias genitais femininas: túbulos e ductos dos testículos, epidídimo, ducto ou canal deferente, ducto ejaculatório e ureta.
Órgão de cópula- é o mesmo q órgão que vai penetrar nas vias genitais feminina: o pênis.
Glândulas anexas- são aquelas que auxiliam na progressão dos espermatozóides nas vias genitais: vesículas seminais, próstata e glândulas bulbos-uretrais
Estruturas eréteis- compostas por tecidos especial que se enche de sangue, ocorrendo então o aumento de seu volume: são corpos cavernosos e o corpo esponjoso do pênis.
Órgãos genitais externos- são aqueles órgãos mais visíveis na superfície do corpo: pênis e saco escrotal (abriga os testículos).
1.1-TESTÍCULOS
São órgãos produtores dos espermatozóides, sendo que a partir da puberdade produz também hormônios como a testosterona, que são responsáveis pelo aparecimento dos caracteres sexuais secundários. Em número de dois, com características ovóides, facilmente palpáveis localizados dentro do escroto. O testículo esquerdo se encontra um pouco inferior ao direito. É revestido por uma membrana fibrosa denominada túnica albugínea. Apresentam lóbulos, que dividem incompletamente os testículos, os ápices desses lóbulos em forma de cunha convergem e formam o mediastino do testículo, que é uma massa de tecido fibroso continuo com a túnica albugínea. Cada um 200-300 lóbulos contém de 1 a 3 túbulos seminíferos, altamente espiralados, que produzem os espermatozóides por um processo chamado espermatogênese. A medida que os túbulos se aproximam do ápice dos lóbulos, tornam-se retilíneos e passam a ser denominados túbulos seminíferos reto. Estes por sua vez, vão se anastomosar, formando a rede testicular, que atravessa o mediastino do testículo. Desta rede se forma 15 – 20 canais, os ductos eferentes do testículo, que penetram no epidídimo. A temperatura ótima para produção e armazenamento de espermatozóides é de 35o C, razão pela qual os testículos não se localizam no interior do corpo humano. A temperatura corporal é em torno de 37o C.
1.2- EPIDIDIMO
É uma estrutura em forma de C, situada contra a margem posterior do testículo, onde pode ser sentida pela palpação. Os espermatozóides são aí armazenados ate o momento da ejaculação no ducto epididimal, o ducto do epidídimo é local da maturação e armazenamento dos espermatozóides durante um mês, após esse tempo são expelidos ou reabsorvidos.
1.3- DUCTO DEFERENTE
É a continuação da cauda do epidídimo e conduz os espermatozóides ate o ducto ejaculatório. O ducto deferente ascende ao longo da margem posterior dos testículos, penetra no canal inguinal, e entra na cavidade pélvica, onde se curva lateralmente e para baixo da superfície posterior da bexiga urinária. O ducto deferente apresenta uma túnica com 3 camadas musculares. Ele armazena os espermatozóides por muitos meses, propelindo-os em direção à uretra durante a ejaculação, através das contrações peristálticas de sua túnica muscular. Pelo canal inguinal passam também as demais estruturas relacionadas com os testículos, como artérias, veias, linfáticos e nervos. A esse conjunto se da o nome de funículo espermático. Esse ducto deferente tem cerca de 30 cm de comprimento e pode ser palpado como um canal duro, antes de penetrar no canal inguinal.
1.4- DUCTO EJACULATÓRIO
É formado pela junção do ducto da vesícula seminal. Das vias condutoras dos espermatozóides, é a porção de menor dimensão e de calibre mais reduzido. Em quase todo seu trajeto está situado na próstata e vai desembocar na parte prostática da uretra, junto de uma saliência denominada colículo seminal.
1.5- URETRA
A uretra é o ducto terminal do sistema, servindo como uma via de passagem de esperma ou urina. No homem, a uretra passa através da próstata, do diafragma urogenital e do pênis, com cerca de 20cm de comprimento. A abertura da uretra ao exterior é chamada de óstio externo da uretra. Reconhecem-se três partes na uretra masculina: parte prostática, quando atravessa a próstata; parte membranosa, quando atravessa o assoalho da pelve e parte esponjosa, localizada no corpo esponjoso do pênis.
1.6- VESÍCULAS SEMINAIS
São bolsas sacciformes, situadas na parte posterior da bexiga. Cada vesícula seminal consiste de um tubo enovelado que emite vários divertículos e termina sua extremidade torna-se estreita e reta para formar o ducto da vesícula seminal, que junta-se ao correspondente ducto deferente para constituir o ducto ejaculatório. O sêmen consta de espermatozóide e componentes líquidos, sendo a função deste últimos ativar os espermatozóides e facilitar a progressão dos mesmos através de suas vias de passagem. A secreção das vesículas seminais faz parte do liquido seminais e parece ter papel na ativação dos espermatozóides.
1.7-PRÓSTATA
É um órgão pélvico ímpar, situado inferiormente à bexiga e atravessado em toda sua extensão pela uretra. Consiste principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas contem também glândulas. Tem uma forma de anel, do tamanho aproximadamente de uma noz. A próstata aumenta lentamente de tamanho, desde o nascimento ate a puberdade, ocorrendo, então, uma fase de rápido crescimento. A próstata secreta um líquido leitoso, levemente acido que contém nutrientes e varias enzimas, tais como o antígeno próstata – especifico, lisozimas e enzimas de coagulação. Elas perfazem aproximadamente 25% do volume de sêmen e contribuem para a viabilidade e a mobilidade dos espermatozóides. As glândulas bulbouretrais ou de cowper pareadas são do tamanho de uma ervilha. Localizam-se abaixo da próstata em ambos os lados da uretra e dentro do diafragma urogenital. As glândulas bulbouretrais secretam uma substancia alcalina na uretra que protege os espermatozóides pela neutralização do ambiente acido da uretra. Também produzem muco que lubrifica as extremidades do pênis durante o ato sexual
1.8- PÊNIS
O pênis é usado para introduzir esperma na vagina, é um órgão cilíndrico que consiste de uma raiz, um corpo e a glande do pênis. É composto de três massas de tecido erétil. As duas massas dorsais dão chamadas de corpos cavernosos de pênis. A massa ventral. O corpo esponjoso do pênis contém a uretra. Todas as três massas são envolvidas por fáscias e pele e consistem de tecido erétil contendo seios sanguíneos. Sob a influência de estimulação sexual, as artérias que irrigam o pênis, e grande quantidade de sangue entram nos seios, resultando em uma ereção, um reflexo parassimpático. Um esfíncter de músculo liso na base da bexiga urinaria se fecha durante a ejaculação para evitar a mistura de urina acida com o sêmen na uretra, o que imobiliza os espermatozóides. O esfíncter também evita que o sêmen entre na bexiga urinária.
A extremidade distal do corpo esponjoso é uma região levemente aumentada chamada de glande do pênis, em forma de avelã. Na glande está a abertura da uretra para o exterior. Recobrindo a glande está o prepúcio do pênis, a pele frouxa.
O SISTEMA GENITAL FEMININO
Tal como no sistema genital masculino, o sistema genital feminino é o conjunto de órgãos encarregados de reprodução na mulher. Compõe-se também de órgãos gametógenos e órgãos gametoforos, e de um órgão que vai abrigar o novo ser vivo em desenvolvimento. Do ponto de vista da reprodução, o organismo feminino é o mais complexo que do homem, pelo fato de possuir mais um órgão e conseqüentemente mais uma função, ou seja, a de abrigar e propiciar o desenvolvimento do novo ser vivo.
2- ANATOMIA
O sistema genital feminino é formado por:
O órgão genital feminino é esquematizado em varias partes:
Gônadas ou órgãos produtores de gametas: são os ovários, que produzem óvulos.
Vias condutoras dos gametas: são as tubas uterinas
Órgão que abriga o novo ser vivo: é o útero
Órgão de cópula, representado pela vagina
Estruturas eréteis: são o clitóris e o bulbo do vestíbulo
Glândulas anexas: glândulas vestibulares maiores e menores
Órgãos genitais externos, no conjunto também conhecidos pela expressão vulva: monte púbico, lábios maiores, lábios menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares.
2.1- OVÁRIOS
Os ovários são órgãos pareados que surgem no período fetal a partir do mesmo tecido embrionário que os testículos. São do tamanho e de forma de amêndoas. Encontran-se um de cada lado da cavidade pélvica, mantidos no lugar por ligamentos suspensórios, largos e ováricos. Cada ovário contém um hilo por onde entram nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Consistem das seguintes partes:
Epitélio germinal- uma camada superficial de epitélio cuboidal simples.
Estroma- uma região de tecido conjuntivo composta de uma camada externa que contem folículos ovarianos e uma camada interna que contem nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos.
Folículos ováricos- consistem de ovócitos quem vários estágios de desenvolvimento e as células que os circundam. Quando as células circundantes formam uma única camada são chamadas, são chamadas de células granulosas. Estas células circundantes nutrem o ovócito em desenvolvimento e começam a secretar estrógeno à medida que o folículo aumenta de tamanho.
Um folículo maduro (de Graaf) é um folículo grande preenchido por liquido que logo sofrerá ruptura expelindo um ovócito secundário, um processo chamado de ovulação.
Um corpo lúteo contem os restos de um folículo maduro ovulado. O corpo lúteo produz progesterona, estrógenos, relaxina e inibina, até que se degenere e torne-se um tecido fibroso esbranquiçado chamado de corpo albicante.
 
2.2- TUBAS UTERIANAS ( DE FALÓPIO)
Transportam os óvulos que romperam a superfície do ovário para a cavidade do útero. O corpo feminino contem duas tubas uterinas que se localizam lateralmente ao útero e transportam os ovócitos secundários dos ovários ao útero. Cada tuba apresenta uma extremidade aberta em forma de funil, o infundíbulo, próxima ao ovário, da qual partem projeções digitais chamadas fímbrias, que auxiliam na coleção dos ovócitos secundários para o interior da tuba uterina após a ovulação. A partir do infundíbulo a tuba uterina curva-se inferiormente, atingindo o corno do útero.
Aproximadamente uma vez por mês, um folículo maduro rompe-se, liberando um ovócito secundário; e o processo chamado de ovulação. O ovócito secundário é sugado para a tuba uterina pela ação ciliar do epitélio do enfundibulo. O ovócito é, então, transportado através da tuba, pelos cílios de seu revestimento mucoso e contrações peristálticas da túnica muscular.
A fertilização do ovócito secundário pro um espermatozóide geralmente ocorre no interior da tuba uterina. A fertilização pode ocorrer ate 24 horas após a ovulação. O ovulo fertilizado (zigoto) chega ao útero dentro de 7 dias. Um ovócito secundário não-fertilizado desintegra-se.
2.3- ÚTERO
O útero é o local onde ocorre a menstruação, a implantação de um óvulo fertilizado, o desenvolvimento do feto durante a gravidez e o trabalho de parto. Situa-se entre a bexiga urinaria e o reto e tem a forma de uma pêra invertida. As partes do útero incluem uma porção em forma de domo acima das tubas, chamada de fundo, uma porção central chamada de corpo, e uma porção estreita que se abre para a vagina chamada de colo. O interior do corpo uterino é chamado de cavidade uterina.
O útero é mantido em posição por vários ligamentos. Estes são os ligamentos largo, uterossacral, cardinal e redondo. O ligamento largo também forma parte da camada externa do útero, o perimetrio.
A camada muscular intermédia do útero, o miométrio, perfaz a maior parte da parede uterina. Consiste de músculo liso. Durante o trabalho de parto, contrações coordenadas dos músculos auxiliam a expulsão do feto.
A parte mais interna da parede uterina , o endométrio, é uma túnica mucosa composta de duas camadas. O estrato basal é uma camada permanente próxima ao miométrio.
O estrato funcional reveste a cavidade uterina, nutre o feto em crescimento ou é descartado, a cada mês, durante a menstruação, se não ocorrer fertilização. Após a menstruação, é substituído pelo estrato basal. O endométrio contem muitas glândulas cujas secreções nutrem espermatozóides e zigoto
O fornecimento de sangue ao útero é feito pelas artérias uterinas. As ramificações das artérias uterinas penetram profundamente no miométrio, elas se dividem em dois tipos de arteríolas. As arteríolas retas terminam no estrato basal, suprindo os materiais necessários para regenerar o estrato funcional. As arteríolas espirais penetram no estrato funcional e sofrem profundas modificações durante o ciclo menstrual. O sangue deixa o útero através das veias uterinas.
2.4- VAGINA
A vagina serve como passagem para o fluxo menstrual e para o feto. Também é o receptáculo do pênis durante a relação sexual. Situa-se entre a bexiga urinaria e o reto. Um recesso chamado de fórnice da vagina circunda o colo do útero. O fórnice permite a mulher utilizar o diafragma contraceptivo.
A túnica mucosa da vagina é contínua com a do útero e colo e se apresenta com uma serie de dobras transversais, as rugas. A mucosa da vagina é uma ambiente ácido que retarda o crescimento microbiano. A túnica muscular é composta de músculo liso e pode se dilatar para receber o pênis durante o ate sexual e permitir o nascimento do feto. Na abertura da vagina para o exterior, o óstio vaginal, pode haver uma fina dobra de túnica mucosa chamada de hímen, que o recobre parcialmente.
2.5- VULVA
O termo vulva refere-se aos órgãos femininos externos. Seus componentes são os que se seguem.
O monte do púbis é uma elevação de tecido adiposo recoberta por pelos pubianos grossos que protege a sínfise púbica contra choques. Do monte do púbis, duas dobras longitudinais de pele, os lábios maiores estendem-se postero-inferiormente. Os lábios maiores e o escroto são estruturas equivalentes em termos de origem fetal. Os lábios maiores contem tecido adiposo e glândulas sudoríparas e sebáceas; são recobertos por pelos pubianos. Lábios maiores são duas dobras de pele chamadas de lábios maiores. Os lábios menores não contem pelos pubianos e apresentam poucas glândulas sudoríparas; entretanto contem numerosas glândulas sebáceas.
O clitóris é uma pequena massa cilíndrica de tecido erétil e nervos. Localiza-se na junção anterior dos lábios menores. Uma camada de pele camada de prepúcio forma-se no ponto onde os lábios menores se unem, e cobre o corpo do clitóris. A porção exposta do clitóris é a glande. O clitóris e a glande peniana do homem são estruturas equivalentes. Como o pênis, o clitóris é capaz de aumentar de tamanho quando há estimulação táctil e assume papel na excitação sexual.
A região ente os lábios menores é chamada de vestíbulo da vagina. No vestíbulo então o hímen; o óstio vaginal, abertura da vagina para o exterior, o óstio externo da uretra, abertura da uretra para o exterior; e; em qualquer lado do óstio vaginal, as aberturas dos ductos das glândulas uretrais. Estas glândulas estão na parede da uretra e secretam muco. As glândulas uretrais e a próstata masculina são estruturas equivalentes. Em qualquer dos lados do orifício vaginal propriamente dito estão as glândulas vestibulares maiores, que produzem um muco p-ara lubrificação durante o ato sexual. As glândulas vestibulares maiores e as glândulas bulbouretrais masculinas são estruturas equivalentes.
2.6- GLANDULAS MAMÁRIAS
As glândulas mamárias são glândulas sudoríparas modificadas que se situam sobre os músculos peitoral maior e serrátil anterior e são ligadas a eles por tecido conjuntivo. Internamente, cada glândula mamaria consiste de 15 a 20 lobos organizados radialmente e separados por tecidos adiposos e faixas de tecido conjuntivo chamados de ligamentos suspensores mamários, que suportam as mamas. Em cada lobo existem lóbulos menores, nos quais se encontram células secretoras de leite nos alvéolos. A quantidade de leite produzido pelas mamas não está correlacionada ao tamanho das mamas.
A secreção láctea pelos alvéolos é transportadas através de ductos que termina nas papilas mamaria. A área circular de pele pigmentada circundando a papila mamaria é chamada de auréola mamaria.
Ao nascimento, ambas glândulas mamarias de homens e mulheres estão subdesenvolvida e aparecem com pequenas elevações no peito. Com o surgimento da puberdade sobre a influencia de estrógenos, as mamas femininas começam a desenvolver ; o sistema de ductos amadurecem e a gordura é depositada, o que aumenta o tamanho das mamas de forma variável. A aureola e o mamilo também crescem e tornam-se pigmentados.
A função das glândulas mamarias é a secreção e a ejeção de leite, juntas chamadas de lactação. A secreção de leite logo após o parto é causada principalmente pelo hormônio prolactina com auxilio da progesterona e estrógenos. A ejeção de leite ocorre na presença de ocitocina, que é liberada pela neuro-posterior em resposta à sucção do recém nascido.
CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o sistema genital é de extrema importância na sobrevivência humana, responsável por varias necessidades fisiológicas e reprodutivas não só dos seres humanos, como na de qualquer ser vivo.

A ANATOMIA DOS SISTEMAS REPRODUTORES FEMININO E MASCULINO


                A reprodução só é possível quando os orgãos genitais internos atingem a maturidade ou seja, quando se desenvolvem os caracteres sexuais primários. A maturidade só se revela através da produção de gâmetas (células sexuais) nas gónadas ou orgãos sexuais: os testículos e os ovários.
             Apesar de ser nas gónadas que são formados os gâmetas, é de salientar também a importância dos outros orgãos do sistema genital. São eles que condicionam o transporte das células sexuais e a manutenção de condições para a sua sobrevivência, permitindo o encontro dos gâmetas e a fecundação.
             Observa atentamente o Sistema Reprodutor Feminino (fig. 1) e o Sistema Reprodutor Masculino (fig. 2) nas figuras que se seguem.

FIGURA 1 - SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


FIGURA 2 - SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO






SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

GÓNADAS


OVÁRIOS
São dois órgãos em forma de amêndoa localizados na cavidade abdominal. Neles originam-se os óvulos – gâmetas -, células reprodutoras femininas. São também órgãos glandulares produtores de hormonas.


TESTÍCULOS
São dois órgãos ovóides no exterior da cavidade abdominal, numa bolsa designada por escroto ou bolsa escrotal. Produzem os espermatozóides - gâmetas masculinos- e hormonas.





TROMPAS DE FALÓPIO
São duas, podendo-se designar por ovidutos. Iniciam-se por uma zona em forma de funil franjado, o pavilhão da trompa, abrindo no fundo do útero. São canais que estabelecem a comunicação ovário - útero.


EPIDÍDIMOS
São duas estruturas que recobrem parcialmente os testículos, que têm a função de armazenar e amadurecer os espermatozóides.


VIAS GENITAIS


ÚTERO
Órgão muscular em forma de pêra, cuja parede se prepara todos os meses para receber o ovo, ocorrendo uma gravidez. A zona inferior designa-se por colo uterino e corresponde ao local onde o esperma é depositado pelo pénis.

CANAIS DEFERENTES
São dois canais com cerca de 40cm de comprimento, continuando os epidídimos. Cada um deles penetra no abdómen, atravessa a próstata e abre, finalmente, na uretra. Conduzem os espermatozóides.




VAGINA
Canal flexível que se insere no colo uterino e abre para o exterior, a nível da vulva, que tem a função de estabelecer a relação sexual.

URETRA
Canal que se inicia na bexiga e percorre o pénis, abrindo na extremidade deste. Permite a condução da urina e do esperma para o exterior.



VESÍCULAS SEMINAIS
Duas glândulas que segregam um líquido constituinte de cerca de 60% do esperma.

GLÂNDULAS ANEXAS



PRÓSTATA
Glândula cujos canais excretores abrem na uretra. Elabora o líquido esbranquiçado e açucarado constituinte do esperma e que é expulso na ejaculação.




GLÂNDULAS DE COWPER
Duas glândulas do tamanho de ervilhas que comunicam com a uretra. Têm a função de lançar um líquido, antes da cada ejaculação, que vai eliminando os vestígios de urina ao longo da uretra.

ORGÃOS

LÁBIOS
São pregas cutâneas. Os extremos são os grandes lábios e os mais internos os pequenos lábios.

PÉNIS
Órgão externo atravessado pela uretra por onde é expelido o esperma e a urina. O pénis é o orgão que estabelece a relação sexual.
GENITAIS
CLÍTORIS
Pequeno orgão de grande sensibilidade.
EXTERNOS
ORIFÍCIO GENITAL
Orifício que corresponde à abertura da vagina.
ESCROTO
Bolsa onde estão contidos os testículos.


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