quinta-feira, 25 de abril de 2013

OS CINCO SENTIDOS E SEUS ORGAOS




































Órgãos dos sentidos

Órgãos dos sentidos
Graças aos órgãos do sentido, podemos ter diversas sensações diferentes.

Os órgãos dos sentidos são grandes responsáveis pelas diferentes sensações que experimentamos. Graças a eles podemos enxergar, ouvir, sentir o gosto e o cheiro das coisas, tocar e sentir objetos. Essas sensações se dão graças aos: olhos (visão), ouvidos (audição), boca e língua (paladar), nariz (olfato), mãos e pele (tato).


Pelos sentidos podemos perceber se um ambiente está agradável ou não, se possui sons irritantes ou tranquilizantes, se o cheiro é gostoso ou não. Além disso, sentimos o gosto dos alimentos, podendo achá-los bons ou ruins; sentimos coisas quentes e frias; achamos os lugares bonitos ou feios.


A visão é o que nos faz enxergar as coisas. Para isso é necessário ter os olhos saudáveis e ter luz no ambiente, pois no escuro ficamos impossibilitados de enxergar. Para manter a saúde dos olhos é importante não colocar as mãos neles, ler em locais bem iluminados, não assistir televisão em ambientes escuros, não olhar direto para o sol e não esfregar ou coçar os olhos.


Com a audição podemos ouvir os diferentes sons, sejam eles uma música, o toque do telefone, as pessoas conversando, barulhos de máquinas e eletrodomésticos, barulhos de carro, trovões, alarmes, etc. Os ouvidos são muito sensíveis e devem ser limpos com cuidado. Objetos pontiagudos nunca devem ser introduzidos nas cavidades das orelhas, para não perfurar o tímpano, o que pode causar surdez. O correto é limpar os ouvidos com água e sabão, durante o banho, e com o uso de cotonetes, somente pelo lado de fora, sempre auxiliado por um adulto.


O olfato é o sentido que nos permite sentir os cheiros.
 O nariz é um dos principais órgãos responsáveis por esse processo. Dentro dele encontramos pelos bem pequenos que filtram o ar que respiramos, deixando ali o excesso de impurezas, como a poeira e os micróbios. Essas impurezas se juntam a substâncias que o nariz libera, formando a famosa meleca de nariz. Além dessa função, se o clima está muito frio, é o nariz quem esquenta o ar para levá-lo até os pulmões.


Para limpar o nariz não é correto usar o dedo, e sim lavá-lo na pia do banheiro,
 somente com o uso de água, assoando-o. Se estiver gripado, use lenços descartáveis para não ficar limpando o nariz nas mãos ou na roupa.

Com a pele sentimos a textura das coisas, as características dos ambientes e a temperatura que faz. A esse sentido damos o nome de tato. Dentre as diferentes sensações do tato, podemos sentir a temperatura dos alimentos, se gelados ou quentes, se um objeto é duro ou macio, se o pelo de um animal é áspero ou liso, se um objeto é leve ou pesado, se uma toalha está molhada ou seca, dentre várias outras sensações.


Pela pele é que nosso corpo se mantém protegido, impedindo que poeira, água, bactérias e outros entrem facilmente em nosso organismo. Hoje em dia, em razão das altas temperaturas da Terra e do buraco na camada de ozônio, é importante proteger a pele com o uso de filtro solar, também evitando sua exposição prolongada ao sol.

Manter a higiene da pele do corpo também é importante para a saúde, assim como cuidar de machucados e ferimentos mais leves, lavando-os com água e sabão.

A boca está relacionada ao paladar, responsável por nos fazer sentir o gosto dos alimentos. Ao nos alimentarmos, saciamos a fome, aliviando o incômodo que ela causa. É o paladar que nos faz sentir se um alimento é doce, salgado, azedo ou amargo. Isso acontece porque nossa língua é composta por partes diferentes, que contêm células especiais capazes de identificar esses sabores.


Além da língua, o olfato também auxilia na identificação de sabores. Por isso é que, quando ficamos gripados, quase não sentimos o sabor dos alimentos.

Por Jussara de Barros e Mariana Araguaia
Pedagoga, e bióloga especialista em Educação Ambiental
Equipe Escola Kids


OS CINCO SENTIDOS

VISÃO

A visão nos permite somente detectar a luz e as imagens, mas também nos permite interpretá-las, ou seja, vê-la. Por este motivo no sentido da palavra visão, requer a intercessão de zonas especiais do cérebro, que é chamado de córtex visual, essas zonas analisam e resumem as informações recolhidas como as formas, cores, texturas, etc. No interior do olho está a Retina, que é composta de cones e bastonetes, onde se da os primeiros passos do processo perceptivo.
As principais partes do olho são:
- Córnea: É a face do olho, é transparente e esférica;
- Cristalino: Tem a função de uma lente, pois é capaz de focalizar a luz que chega ao olho, formando a imagem na retina. A convergência do cristalino correta faz com que a imagem de um objeto fique bem clara e definida.
- Íris: É a parte colorida do olho, nela encontra-se a Pupila, que administra a quantidade de luz que entra no olho. Quando a Pupila é exposta a um local muito iluminado, ela diminui, este processo é chamado de miose, e quando está em um lugar mais escura a Pupila aumenta, processo denominado midríase;
- Retina: Parte do olho, onde é formada a imagem, ou seja, a retina capta as imagens e interpreta para o cérebro. É formado por duas células: cones e bastonetes.

PROBLEMAS DE VISÃO

-Miopia: a formação da imagem ocorre antes da retina, porque o olho é normalmente longo, os míopes enxergam mal de longe. Corrige-se esse defeito com o uso de lentes de contato ou óculos.Atualmente, já há tratamento cirúrgico para olhos míopes;

-Hipermetropia: a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina, porque o olho é curto demais. Os hipermétropes enxergam mal de perto. O defeito é corrigido com lentes convergentes;

-Astigmatismo: consiste em defeito na curvatura da córnea e mais raramente, do cristalino. Em conseqüência, o olho não é capaz de distinguir, ao mesmo tempo, com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais. Essa anomalia pode se somar à miopia ou à hipermetropia;

-Estrabismo: é um defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto. Ele pode ser causado por diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, por desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que os movem, ou ainda por algum problema do sistema nervoso central; 
-Presbiopia ou vista cansada: é comum nas pessoas após os 45 anos. Esse defeito é devido à impossibilidade de o cristalino se acomodar para visão de objetos próximos. Por isso, as pessoas idosas enxergam muito mal de perto. Essa deficiência pode ser corrigida;
-Daltonismo: é uma deficiência da visão das cores. Consiste na cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde. Os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul;
-Catarata:como já mencionado anteriormente, é a deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino;
-Conjuntivite: é a inflamação da conjuntiva. Ela ocorre quando corpos estranhos, como ciscos, entram nos olhos. O movimento das pálpebras e as lágrimas conduzem o cisco para o canto do olho. Daí ele pode ser facilmente retirado. Quando isso não acontece, só o médico deve remove-lo. A conjuntivite também pode ser causada por infecções oculares, alergias, etc;
-Glaucoma: é o conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico.
A forma mais comum de glaucoma é conhecida como glaucoma primário de ângulo aberto. Nesta condição, o nervo ópticoé danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual. 
Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira;
-Pterígeo: é o crescimento anormal da conjuntiva, que invade a córnea.
Uma infecção muito comum das pálpebras é o terçol, provocado por bactérias que aí se alojam. Caracteriza-se por inchaço e vermelhidão da área infectada e acaba espontaneamente;
-Ceratocone: é uma desordem ocular não inflamatória, que afeta a forma da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. Caracteriza-se por um afinamento progressivo da porção central da córnea, levando à redução da acuidade visual, a qual pode ser moderada ou severa, dependendo da quantidade do tecido corneano afetado. O principal defeito que causa o ceratocone é justamente um adelgadamento da córnea na sua porção mais central (o eixo visual), que causa um defeito em sua forma (o cone), causando distorções (astigmatismo) na imagem percebida pela parte sensitiva do olho – a retina.

AUDIÇÃO

Nos permite reconhecer diferentes sons. O principal órgão responsável pela audição é a orelha, que é responsável por captar sons até certa distância e levá-los até o córtex cerebral.
Grande parte da orelha fica no osso temporal, localizado na caixa craniana. A orelha é dividida em três partes:
-Orelha Externa: é formada pelo pavilhão auditivo e pelo canal auditivo. O pavilhão auditivo é formado pelo tecido cartilaginoso que é recoberto por ele, exercendo a função de captar e direcionar o som para a orelha média. O canal auditivo externo exerce a função de estabelecer a comunicação entre a orelha média e o meio externo, ele tem três centímetros de comprimento. Internamente, ele é todo revestido por pêlos e glândulas, e são elas que fabricam a cera. Este canal termina no tímpano;
-Orelha Média: Está localizada na membrana timpânica. Dentro dela existem três ossículos que são interligados, que são: o Martelo, que está encostado no tímpano; o Estribo que se apóia na janela oval, que é um dos orifícios que estabelece a comunicação da membrana da orelha interna com a orelha média e a Bigorna que é outro orifício, que é a janela redonda. A orelha média estabelece uma comunicação com a faringe, por um canal chamado Tuba Auditiva. Esse canal faz com que o ar entre dentro do ouvido médio, fazendo com que circule de um lado e de outro do tímpano, a pressão atmosférica seja igual, pois quando não ouvimos bem quer dizer que essas pressões estão diferentes;
-Orelha Interna: Também chamada de labirinto, que tem uma parte anterior, que é chamada de Cóclea, que está relacionada com a audição, outra parte da Cóclea está relacionada com o equilíbrio. O labirinto posterior é formado por canais semicirculares e pelo vestíbulo, estes canais são responsáveis pelo nosso equilíbrio. O interior desta estrutura é composto por um líquido, e este líquido é capaz de transmitir para o cérebro todos os movimentos do corpo, se inclinarmos para um lado este líquido vai para o mesmo Lado.
PROBLEMAS DE AUDIÇÃO -Surdez e perda de audição: Há duas categorias de perda auditiva: condutora, que envolve anomalias na transmissão do som nos ouvidos médio e externo e neurossensorial, envolvendo o ouvido interno. Geralmente a perda condutora pode ser corrigida. Já a neurossensorial é muito mais difícil de tratar. -Dor de ouvido:As dores de ouvido podem ser causadas por uma obstrução da tuba auditiva, o pequeno canal que conecta a parte posterior interna do nariz com o ouvido médio. Outra causa de dor de ouvido são as infecções. As infecções do ouvido médio são extremamente comuns em crianças. Esse tipo de infecção se desenvolve quando bactérias ou vírus, geralmente de resfriados ou inflamações de garganta, sobem pela tuba auditiva. Como resultado, o tímpano pode ficar inchado e inflamado. Uma otite não tratada pode levar à perda permanente da audição e à dor de ouvido, às vezes, pode ser reflexo de um problemaem outra parte do corpo, sendo importante consultar um médico nestes casos.

-Labirintite: Uma tontura grave ou vertigem pode trazer a sensação de que algo está terrivelmente errado. É uma infecção do labirinto, que é o sistema de cavidades cheias de líquido do ouvido interno. O labirinto controla o equilíbrio. A infecção em si não é perigosa. Em geral, o repouso é o principal tratamento. O médico pode receitar remédios para combater a tontura, assim como a náusea e o vômito que também podem acontecer. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem entre uma e três semanas. Episódios recorrentes de vertigem devem ser investigados por um médico, já que podem representar alguma outra doença não manifesta.

-Zumbido: Todo mundo fica com um pouco de zumbido nos ouvidos de vez em quando, mas quando acontece continuamente isso pode incomodar você. O nome médico para esta sensação de zumbido é acúfeno. É o resultado de um dano das células ciliadas do ouvido interno. Essas células captam as vibrações sonoras e enviam impulsos elétricos pelo nervo auditivo para o cérebro. No zumbido, as células estão "ligadas" o tempo o todo, fazendo o cérebro pensar que as vibrações sonoras estão entrando no ouvido sem cessar.Entre as causas possíveis do zumbido estão trauma acústico, cerume, infecção, efeitos colaterais de certos medicamentos (mais de 200 podem ocasionar zumbido),  tímpano perfurado, acúmulo de líquidos, pressão arterial alta, tumor, diabetes e envelhecimento.
É importante cuidar dos ouvidos para prevenir que problemas graves aconteçam. Felizmente, agora você pode distinguir o zumbido que acontece depois de um espetáculo musical e os sintomas de um problema grave.

OLFATO

Tem o poder de captar aromas com o sistema olfativo. O epitélio olfativo dos seres humanos contém 20 milhões de células sensoriais com seis pêlos sensoriais cada uma. Os receptores olfativos são neurônios naturais, que com seus receptores próprios chega até o sistema nervoso central. Na cavidade nasal estão os órgãos do sentido do olfato, e ela é revestida por um epitélio secretor de muco. O ar quando passa pela cavidade nasal, ela se purifica, umedece e esquenta. O que chamamos de mucosa olfativa é a mucosa que cobre a parte superior das fossas nasais. A mucosa vermelha tem muitos vasos sanguíneos, e suas glândulas que secretam o muco é que deixam a região úmida. Na mucosa amarela existem muitas terminações nervosa do nervo olfativo. Nos dendritos das células olfativas existem pêlos olfativos, que ficam dentro da camada de muco que cobre novamente as cavidades nasais. Quando o odor se desprende de certas substâncias, ao serem inspirados, eles penetram nas fossas nasais e se desmancham no muco que absorve a mucosa amarela, atingindo os pêlos olfativos. É provável que existam alguns tipos de células do olfato, porém cada uma com um receptor para um tipo de odor. Existem milhares de odores que uma pessoa possa identificar.
Pouca s moléculas são o suficiente para estimular a mucosa olfativa, fazendo com que ela produza a sensação de odor. O olfato é muito importante quando falamos em caracterização dos alimentos, pois quando mastigamos, sentimos tanto o gosto como o cheiro do alimento. Ele possui uma capacidade adaptativa muito grande, ou seja, no início do odor pode estar muito forte, depois de um tempo, ele poderá ser quase que insignificante.

PALADAR

É o sentido capaz de captar os diferentes sabores através da língua. Na língua encontram-se as Papilas Gustativas que são formadas de células sensoriais que estão ligadas ao cérebro por fibras nervosas e que reconhecem o gosto amargo, ácido, salgado e doce e enviam essas informações para o cérebro. As substâncias do gosto dos alimentos que são os aminoácidos e os adoçantes entram na célula sensorial abrindo um processo de liberação de neutransmissores, possibilitando a identificação do gosto dos alimentos.
Na língua existem duas superfícies:
-Sensorial ou Dorsal: Ela é toda áspera, denominada papilas;
-Inferior ou Ventral: Ela é condicionalmente lisa.
Na região da ponta da língua percebe-se melhor o gosto do doce e do salgado, e na parte de trás da língua, percebe-se o gosto amargo.

PROBLEMAS DE OLFATO E PALADAR


-Hiperosmia: A hipersensibilidade aos odores.
Diosmia: O sentido distorcido do olfato, o qual torna os odores inócuos desagradáveis pode ser conseqüência de infecções dos seios da face ou de uma lesão parcial do nervo olfatório. A disosmia também pode ser causada por uma higiene dental inadequada, a qual pode acarretar infecções bucais que produzem um mau odor que é detectado pelo nariz. Algumas vezes, indivíduos com depressão apresentam disosmia. Alguns indivíduos que sofrem de epilepsia originária da parte do cérebro onde os odores são detectados (o centro olfatório) apresentam sensações de odores desagradáveis (alucinações olfatórias) que são muito fortes e de curta duração. Esses odores desagradáveis fazem parte da epilepsia e não uma má interpretação de um odor.
-Disgeusia: A redução ou a perda do paladar é normalmente causada por condições que afetam a língua. São exemplos a boca muito seca, o tabagismo intenso (especialmente fumar cachimbo), a radioterapia da cabeça e do pescoço e os efeitos colaterais de drogas como a vincristina (um medicamento anticâncer) ou a amitriptilina (um antidepressivo). A distorção do paladar (disgeusia) pode ser conseqüência dos mesmos fatores que acarretam a perda do paladar. As queimaduras da língua podem destruir temporariamente as papilas gustativas, e a paralisia de Bell (uma paralisia unilateral do rosto causada pela disfunção do nervo facial) pode ocasionar a perda do paladar em um lado da língua. A disgeusia também pode ser um sintoma de depressão.
-Anosmia: Caracteriza-se pela perda completa do olfato, que corresponde a perda total do paladar. As maiores causas são infecções no trato nasal, distúrbios hormonais ou problemas nos dentes.
As células do paladar e olfato são as únicas do sistema nervoso que são substituídas quando velhas ou danificadas.

TATO

É um dos cinco sentidos que o corpo tem, para que possamos explorar o mundo, ao primeiro toque, somos capazes de descrever o que está em nossas mãos. Podendo assim descrever sua textura, forma e sua temperatura. O tato é muito importante para a proteção física e o posicionamento do corpo, porém ele não é distribuído uniformemente pelo corpo. Nos dedos da mão existe uma diferença muito maior do que as de,ais partes, pois algumas partes são mais sensíveis ao calor.
Na percepção tátil estão presentes alguns fatores como:
-Discriminação Tátil: tem a capacidade de distinguir se os objetos são grandes ou pequenos;
-Percepção de Calor:
-Percepção da Dor.

PROBLEMAS DO TATO

-Micoses: são doenças causadas por fungos e podem ser divididas em superficiais e profundas. Superficiais são aquelas em que o fungo se localiza sobre a pele ou ao redor dos pêlos, ou ainda se os fungos penetram apenas na camada externa da epiderme, a camada córnea, ou nas raízes dos pêlos e das unhas;
-Micoses profundas: os parasitas podem infectar a pele e os órgãos internos, como os pulmões, intestino, ossos, sistema nervoso e outros;
-Micoses superficiais são divididas em 2 grupos:
Aquele que se localiza na superfície da pele e pêlos, os fungos retiram sua alimentação de restos epiteliais ou de secreções;
O outro grupo é constituído por doenças denominadas Dermatomicoses e Dermatofitoses.;
-Dermatomicoses: são causadas por fungos específicos dotados de uma enzima especial que pode transformar a queratina em alimento. A queratina é a principal substância constituinte da camada córnea da epiderme, dos pêlos e unhas;
-Dermatofitoses: são causada por fungos Dermatófitos, classificados em 3 gêneros:
Tricófitos, Microsporos e Epidermófitos.
-Micose de couro cabeludo: apresenta-se como uma área arredondada com menos cabelos, descamação e coceira. Compromete mais as crianças, é contagiosa e se manifesta em ambientes comunitários. O tratamento é sistêmico, via oral, feito por médico especialista;
-Micose de pé: é bastante comum, causando lesões como bolhas, descamação e intertrigo. A frieira é a forma clínica de pé-de-atleta, ou dermatofitose. As lesões de frieira localizam-se entre os artelhos, sendo pruriginosas, podendo ser provocadas por Dermatófitos do gênero Trichophyton ou pela Candica albicans;
-Micose de unha: é de difícil e longo tratamento, porque o fungo se adapta muito bem às unhas dos pés, provocando o engrossamento, amarelamento e descamação das unhas.

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