http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QHiuYc22pfE
Apenas o medico está habilitado para proceder punções venosas profundasCuidados de enfermagem:
O enfermeiro deverá estar atendo para o preparo do material considerando o tipo de cateter a ser utilizado, o momento da punção e a inserção do cateter, monitorização do local, a inspeção diária e sua permeabilidade.A manutenção e a manipulação da(s) via(s) do cateter venoso acompanhadas pela equipe de enfermagem, e as trocas de curativos e eventuais complicações detectadas serão comunicadas ao médico responsável.
A preparação psicológica do doente é extremamente importante. O enfermeiro, sempre que possível, deve explicar ao doente o que é um CVC, a sua necessidade, e alguns aspectos sobre o procedimento de colocação. Após preparação do material, pode ser necessário efectuar a tricotomia da região onde irá ser colocado o CVC. A tricotomia deve efectuar-se antes do procedimento com tesoura e nunca com lâmina, devido ao risco acrescido de colonização de pequenas escoriações acidentais.
Durante o procedimento, além de colaborar com o médico, o enfermeiro deve ter atenção a alterações que possam surgir no doente, como alterações da simetria torácica, sinais de dificuldade respiratória, cianose, dor torácica (podem ser evidências de possível embolia gasosa ou pneumotórax), e taquicardia (presença do CVC na aurícula). Idealmente o doente deverá ser monitorizado, com vigilância para o traçado electrocardiográfico, frequência cardíaca e saturação periférica de oxigénio, para facilitar a observação de alguma alteração que deve ser comunicada ao médico que executa o procedimento.
As punções classificam-se quanto ao plano em que são empregadas, sendo superficiais quando feitas até o plano muscular e profundas quando feitas à partir dos músculos.
Material necessário:
1-Bandeja de PVP
2-Capote estéril
3-Campo estéril
4-Óculos
5-Luva estéril 7.0
6-Touca (2)
7-Máscara (2)
8-Avental descartável (1)
9-Luva de procedimento (2)
10-Clorexidina degermante e clorexidina alcoólica
11-Compressa de gaze ( 5 pacotes)
12-Micropore
13-Esparadrapo
14-Fio mononylon curva 3.0 ou 2.0 (2)
15-Cateter duplo Lúmen
16-Seringa 10ml
17-Agulha (40 x 12) (30 x 8) (25 x 7) (13 x 4) (1)
18-Xilocaína 2% sem vaso constritor
19-Cloreto de sódio a 9% amp de 10 ml ou agua para injecao amp de 10 ml (4)
20-Equipo simples
21-Soro fisiológico a 9% 500 ml
22-Lixeira
23-Mesa para colocaçao do material
Indicacao:
Não obtendo acesso periférico
Permitir a infusão de drogas
Transfusão
Nutriçao parenteral
Acesso para narca passo e hemodiálise
Permitir a infusão de drogas
Transfusão
Nutriçao parenteral
Acesso para narca passo e hemodiálise
Contra indicacao:
Distúrbios severos de coagulaçao
Plaquetas menores que 50 e TAP com atividade menor que 50%
Em uso de anti coagulante oral
Pacientes com DPOC
Alteraçao no local da punçao como: fraturas, cirurgias, queimaduras, e suspeita ou indicaçao de Pneumotórax
Politraumatizados graves onde há lesões toráxica ou situaçoes de emergência
Graves complicações do procedimento
Pneumotórax traumático;
Hemotórax traumático;
Hidrotórax;
Hematoma local;
Lesão arterial;
Quilotórax traumático, etc.
Complicações tardias do procedimento
O uso prolongado do cateter venoso central aumenta a probabilidade de eventuais complicações inerentes:
Infecção de pele;
Obstrução do cateter;
Ruptura parcial ou total do cateter;
Ruptura dos pontos cirúrgicos de fixação;
Infecção do próprio cateter;
Endotelite bacteriana ou endocardite bacteriana;
Septicemia;
lesões de câmara cardíaca, etc.
Tempo de permanência
Não há definição para o tempo de permanência do catéter, não devendo ultrapassar três semanas, como consenso, permanece até apresentar sinais localizados ou sistêmicos que possam indicar infecção, como febre sem foco aparente. Retira-se e encaminha para cultura. A utilização de catéteres com bactericidas tem se demonstrado promissora, ainda em avaliação custo-benefício.
Técnica de punção:
Mais utilizada é a de Seldinger
Acesso venoso profundo é a inserção do cateter em veia subclávia, jugular interna ou femoral que desembocam no átrio direito ou proximidades.
Veia jugular interna:
Antero lateral da artéria carótida interna no triangulo formado pelas porcões clavicular e esternal do músculo esternocleidomastoidei e a clavícula
Veia Subclavia:
Posiçao próxina a base do triangulo interescalenico entre o terço médio da clavícula e a primeira costela
Veia Femoral:
Medialmente a artéria femoral , um centímetro abaixo do ligamento inguinal
Medialmente a artéria femoral , um centímetro abaixo do ligamento inguinal
Necessário apos o procedimento:
Veia subclávia e Jugular se faca um RX de tórax para verificar o posicionamento e descartar pneumotórax.
Realizar ausculta pulmonar para cerificar se o murmurio vesicular esta simétrico.
Curativo
Feito diariamente na técnica
Retirada do cateter venoso
Alguns cuidados devem ser observados na retirada do cateter venoso , devendo ser de responsabilidade médica ou do enfermeiro(a):
O paciente deve estar posicionado em decúbito dorsal;
Retirar cuidadosamente o curativo;
Realizar a anti-sepsia;
Cortar soltando as fixações dos pontos cirúrgicos;
As via(s) de infusão deverão estar totalmente pinçadas;
Retirar o cateter venoso central;
O orifício da inserção do cateter venoso central deve ser rapidamente fechado, com curativo oclusivo para evitar sangramento local.
Fonte:
Núcleo de Educação em urgências de Santa Catarina - Brasil
http://www.medicinaintensiva.com.br/swanganz.htm
Evolução de Enfermagem
Compara dados subjetivos (O que o paciente relata, o que ele fala para o Profissional ) E Objetivos (O que você vê como edema, feridas, etc ..).
Compara os comportamentos e as respostas do cliente
Utiliza seu conhecimento, considera uma evolução de outros pacientes e faz uma análise crítica das Condições do Cliente
Redireciona O cuidado para atender melhor ao cliente
Evolução positiva E - SE resultados esperados são alcançados
Evolução negativa indica que o problema não foi resolvido adequadamente
Deve abranger:
............................................... Paciente Idade ................... Quarto .......... Leito ............. Sexo ......... Hora ............
Diagnóstico.......................................... Data: ......../......./
Consciente, confuso
Calmo ou agitado
Hidratado ou desidratado
Hipocorado ou corado
Orientado no tempo e Espaço, apresenta momentos de confusão
Extremidades frias ou aquecidas
Acamado em repouso ou não Leito
Deambulando com auxilio, ou em cadeira de roda
Relacionando-se com o meio, ou comunicando-se Através de gestos
Acianótico ou cianótico
Normotenso, hipotenso ou hipertenso
Eupneico, dispnéico, bradipneico ou taquipneico
Afebril, Pico febril, que febril (37,8 º C Maior)
Anotar se houve alguma Anormalidade ou se o paciente Refere
Anotar se mantém venóclise
Anotar paciente se mantém indratacação em jugular ou subclávia E ou D
Anotar paciente se mantém cateter Ou de rímel Oxigênio ou está em nebulização continua
Anotar se paciente está com SNG ou se são estas sondas para drenagem ou gavagem
Anotar se paciente está com SVD ou diurese aspecto espontânea, e anotar debito
Anotar se paciente está com curativo, tipo de curativo e secreções presentes (o Ferimento observar se está limpo e seco ou secreções serosa contem, sanguinolenta ou purulenta.
Anotar se paciente mantém drenos, Região Anotar, debito e aspecto das secreções
Anotar paciente aceitou ou se recusou a dieta
Anotar horários e todas as intercorrências do plantão
Medicar segundo prescrição médica e Checar uma medicação no ato de sua administração
Anotar cada procedimento efetuado Segundo prescrição de enfermagem e quando mudar de decúbito, POSIÇÃO Colocada anotar
Importante: Sempre anotar os sinais vitais na evolução.
- Exemplo 1 º dia: Paciente no 1 º dia de internação por DM descompensada (+) Labirintite, Apresenta-se calmo, consciente, contactuando, Deambulando sob supervisão, Corado, hidratado, afebril, normocárdico,eupnéico, Com Hipertenso pressão variando de 150x90-100mmHg, dextro variando entre 282 a 186 mg/dl, Evolui sem queixas e sem Emese. Refere melhora da tontura. Diminuída Acuidade visual e auditiva. Ausculta pulmonar com presença de murmúrios vesiculares s / ruídos adventícios. Ausculta cardíaca Brnf. Abdômenflácido, indolor uma palpação com presença de ruídos hidroaéreos, perfusão periférica normal. Mantémvenóclise em MSE. Eliminações fisiológicas presentes. (seu nome).
- Exemplo 2 º dia: Paciente no 2 º dia de internação por DM descompensada e Labirintite, Apresenta-se calmo, Consciente, orientado em tempo e espaço, contactuando, Deambula com auxílio, apresenta equimoses em MMSS e MMII, Pele ressecada e escamações em dorso e palma das mãos. Refere prurido em Panturrilha,esporadicamente Apresenta Queixa-se de pele ressecada, sudorese intensa, mantém couro cabeludosalinizado em MSD, SSVV apresentando hipotermia (35,5 º C,) no período da manhã. Apresenta dextrovariando de 146 a 194. Refere ter dormido bem, evolui sem queixas, tontura, náuseas ou vômitos. Eliminações fisiológicas presentes (Refere ter evacuado às 22 horas de ontem). (seu nome).
Paciente Joao, Deu entrada neste hospital se queixando de fortes dores abdominais. Apresenta-se acordado,lucido, Corado, hidratado,ictérico,acianótico. PA 120x70 IMPOSTO38,5 FR 20 FC 90. Aceitou bem a dieta, foi realizado no banho leito.Respiração espontânea, em uso de sonda vesical fluindo bem, Acesso em PERIFÉRICO MSE,Abdômen globoso,diurese espontânea, fezes Presentes,MMII anormalidades sem.OBSApresentou paciente episodios eméticos às 10h. (Seu nome).http://ebertegt.blogspot.com/search/label/Anota% C3% A7% C3% B5es% 20de% 2
http://enfermagemograndedesafio.blogspot.com/2007/11/evoluo-de-enfermagem-ou-anotao-de
9. Burns N, Grove SK. The practice of nursing research: conduct, critique and utilization. 2nded. Philadelphia (USA): W.B. Saunders;1993.
O Processo de Enfermagem é um método para a organização e prestação de assistência de Enfermagem. Seus componentes (abordagem, Diagnóstico de Enfermagem, planejamento, implementação e avaliação) fornecem a estrutura organizacional para a realização do propósito do processo. “É uma abordagem intencional de solucionar problemas para atender às necessidades de assistência à saúde dos pacientes e de Enfermagem. Todos O processo é cíclico e todas as etapas são interligadas, interdependentes e recorrentes” (NETTINA, 1999).
Fonte:
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlbmZnbGF1Y298Z3g6MzMyNmNhYzk0YWY0NDRjMA&pli=1
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Fonte:
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlbmZnbGF1Y298Z3g6MzMyNmNhYzk0YWY0NDRjMA
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Continua como iniciar o processo de enfermagem parte 2
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
3. Metas a Longo Prazo : são aquelas que necessitam de um prazo mais prolongado para serem alcançadas e que envolvem evitar maiores complicações, promove o autocuidado e a reabilitação. A organização dos resultados esperados são apresentados em termos em que eles deverão ser alcançados. Esses resultados têm de ser realistas e mensuráveis. A classificação de resultados sensíveis de enfermagem ( CRSE ) identificar os resultados esperados apropriados. As intervenções planejadas devem ser éticas e apropriadas à cultura, idade e sexo do paciente. Junto com o cliente, o enfermeiro vai estabelecer as prioridades, o que trás diversas vantagens. Quando o cliente participa da determinação dessas prioridades tem mais uma oportunidade de demonstrar suas preocupações, contribui para melhora do relacionamento enfermeiro/paciente e o incentiva a participar positivamente das intervenções e realizar as prescrições de Enfermagem. Durante o planejamento, deve haver uma reflexão sobre o potencial para problemas futuros, a fim de prevenir o agravamento dos problemas encontrados. Para MURRAY & ATIKINSON (1989), ao se estabelecer prioridades, o Enfermeiro deve considerar:
Esta fase refere-se à realização do plano de cuidados. A enfermeira assume a responsabilidade pela implementação, contudo a realização das intervenções pode ser feita pelo paciente e família, por outros membros da equipe de enfermagem ou por outros membros da equipe de saúde. A enfermeira supervisiona o cuidado de enfermagem. O Enfermeiro, durante nesta fase, executa ou delega as ações de enfermagem apropriadas ao auxiliar ou técnico em Enfermagem, estabelecidas no plano de cuidados. As intervenções executadas têm que ser relatadas no prontuário do cliente e/ou comunicadas ao enfermeiro do plantão seguinte. Além disso, devem estar sempre disponíveis para que todos os profissionais envolvidos com o cliente e seu tratamento tomem ciência dos procedimentos que vêem sendo realizados, mesmo que o enfermeiro que os executou não esteja presente. Isto facilita a comunicação e uma intervenção multidisciplinar integrada. O processo de intervenção envolve também um aspecto muito relevante para a continuidade da assistência: enquanto o enfermeiro cuida, ele faz avaliações constantes, contínuas sobre o estado geral do cliente. Desta forma, o enfermeiro continua avaliando o paciente em vários aspectos durante a
assistência. Observa-se, na prática diária que os enfermeiros inúmeras vezes executam intervenções, porem não realiza o processo de enfermagem de forma sistemática. Todas as etapas do processo de enfermagem são importantes e indispensáveis. Portanto, o ideal é que todas elas sejam executadas e relatadas.
Avaliação
A avaliação permite à enfermeira determinar a reação do paciente às intervenções de enfermagem e a extensão em que as metas foram alcançadas. O plano de cuidados está sujeito a mudança à medida que os problemas do paciente se modificam, que as prioridades do problema mudam, que os problemas são resolvidos e que as informações adicionais sobre o estado de saúde do paciente são colhidas. ALFARO-LEFEVRE (2000) estipula duas regras básicas para a avaliação da obtenção de resultados:
1. Determinar o atual estado de saúde e a prontidão para testar a obtenção de resultados;
2. Listar os resultados estabelecidos no planejamento.
Ainda para esta autora, existem três tipos de avaliação a se considerar:
Avaliação de resultados: enfoca os resultados do cuidado (Ex.: os resultados foram atingidos? As pessoas estão satisfeitas com os cuidados?);
Avaliação do processo: enfoca como o cuidado foi prestado (Ex.: as investigações e as intervenções foram realizadas consistentemente e de maneira oportuna?);
Avaliação de estrutura: enfoca o setting em que o cuidado ocorre (Ex.: o ambiente físico, os padrões da equipe e as práticas de comunicação da organização foram adequadas para o controle eficiente do cuidado?).
A avaliação no contexto do Processo de enfermagem geralmente se refere à determinação da efetividade de um plano de cuidados individual (“o paciente atingiu os resultados de maneira oportuna”). No contexto da melhoria da qualidade, a avaliação refere-se aos estudos constantes de grupos de pacientes para o exame da efetividade das práticas de fornecimento de cuidados. Os estudos de melhoria de qualidade compreensivos avaliam os resultados, o processo e a estrutura (ALFAROLEFEVRE, 2000).
Os Resultados de Enfermagem continuam a ser vistos como uma mensuração da mudança de um diagnóstico de enfermagem num período determinado de tempo, após a execução das intervenções de enfermagem. Para o CIE, a Classificação de Resultados de Enfermagem tem como propósito começar a identificar e a distinguir as contribuições específicas da Enfermagem, numa perspectiva dos resultados nos cuidados da saúde. A ênfase na eficácia de cuidados de saúde tem resultado em muitos esforços para descrever e definir resultados e medidas de resultados (ICN, 1999). Nesta etapa, o enfermeiro deve também identificar as variáveis (fatores) que podem comprometer ou alterar o resultado. Para isto, ele deve rever algumas questões:
1. Os resultados e intervenções foram realistas para este individuo?
2. As prescrições foram implantadas conforme prescritas?
3. Qual a opinião do cliente em relação aos resultados e aos cuidados?
4. Que fatores impediram ou favoreceram progresso?
Na última fase da avaliação, o enfermeiro chega a três conclusões possíveis: continuar o plano (não há fatores que identificamos atendimento, mas é exigido mais tempo); modificar o plano (os objetivos não são atingidos, porem há identificação de novos problemas ou de fatores de risco) ou terminar o plano (os resultados foram atingido, não existem problemas novos ou fatores de risco). Sendo assim, a avaliação é o estagio final, onde o enfermeiro pára e repensa suas ações de forma a validá-las positivamente ou negativamente. Ele descobre onde houve erros e acertos em sua conduta e prossegue ou retorna a avaliação inicial.
Autonomia do enfermeiro
As leis e os padrões continuam mudando a fim de refletir o crescimento da prática da enfermagem. A Enfermeira é responsável diagnosticadora é responsável para:
Reconhecer problemas médicos (Não fazer diagnóstico médico);
Antecipar complicações;
Iniciar procedimentos para assegurar o tratamento apropriado em tempo.
Os diagnósticos de enfermagem expandem os limites da tomada de decisão da enfermeira, bem como aumentam a sua independência de constrangimentos externos. Essa afirmação é de BLAGMAN (1985). Para Diná Almeida Lopes Monteiro da Cruz em seu texto (“CONTRIBUIÇÕES DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM PARA A AUTONOMIA DA ENFERMEIRA”) apresentado no III Simpósio de 1996, em Fortaleza, CE, O diagnóstico de enfermagem pode contribuir positivamente para o incremento da autonomia da enfermeira pelas seguintes razões:
- provêm o foco da ciência clínica da enfermagem
- podem servir de referências para o desenvolvimento das intervenções de enfermagem
- provêm um universo de possibilidades para as conclusões do raciocínio clínico da enfermeira
- exigem o exercício da inferência clínica, do julgamento
- favorecem a exposição de parte do nosso fazer O desenvolvimento da autonomia e da prestação de contas acerca dos DE é estimulado à medida que a enfermagem cresce. Os limites da nossa pratica são, então, demarcados. Mas somente através do uso clínico pelos Enfermeiros e acadêmicos de enfermagem, os DE poderão ser validados e expandidos.
Com o desenvolvimento da pesquisa sobre intervenções de enfermagem para necessidades de cuidados específicas, designadas por diagnósticos de enfermagem, nós teremos subsídios tanto para o conteúdo dos processos de tomada de decisão sobre intervenções quanto para fundamentar as avaliações dos resultados. Se o desenvolvimento das intervenções indicadas para cada diagnóstico serve para auxiliar na seleção das intervenções apropriadas para cada situação específica, os próprios diagnósticos de enfermagem são um universo das possibilidades de conclusões diagnósticas. Isso pode ser mais importante do que parece à primeira vista ((CRUZ, 1997, apud GUEDES & ARAÚJO, 1997). Segundo ALFARO-LEFEVRE (1996) define o DE de duas formas:
“1. Diagnósticos de Enfermagem são respostas humanas (como as pessoas respondem a problemas ou mudanças na vida).
“2. Diagnósticos de Enfermagem são problemas que os enfermeiros devem diagnosticar e tratar independentemente.” Sendo assim, a Enfermagem aborda os DE sempre de forma independente, porém há também os problemas q envolvem alguns ou todos os membros da equipe. Desta forma, o DE confere autonomia a Enfermeira, pois é um processo independente de qualquer outro profissional. Quando as necessidades do paciente mudam, o DE também é modificado. Uma vez que aquele problema foi resolvido, o DE para aquele problema não é mais relevante.
Fonte:
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxlbmZnbGF1Y298Z3g6MzMyNmNhYzk0YWY0NDRjMA&pli=1