quinta-feira, 26 de junho de 2014

INFECÇÃO HOSPITALAR


• Lave sempre as mãos de forma adequada  • Sempre use papel toalha para enxugar as mãos;
• Não coloque materiais que conterão alimentos no chão (como bacias e potes);
• Ao visitar pacientes em hospitais, não sente na cama hospitalar;
• Ao tomar banho, dê preferência a sabonetes bactericidas ou antissépticos;
• Só use antibióticos sob prescrição médica e evite usar remédios sem o conhecimento do seu médico;
• Não use jalecos fora do ambiente hospitalar;
• Ao entrar em contato com pacientes com doenças respiratórias, utilize máscaras cirúrgicas para evitar contaminações;
• Sempre procure hospitais que tenham uma limpeza hospitalar bem feita,

 Esse mal afeta mais de 1,4 milhão de pessoas no mundo, sendo 5% a 10% dos pacientes que adquirem uma infecção – ao serem hospitalizados – moradores de países desenvolvidos. Em países subdesenvolvidos, esta estatística é ainda mais preocupante: o risco é cerca de 20 vezes mais alto.
O grande número de infecções hospitalares, que tem aumentado, se dá por causa de inúmeros fatores. A população mais idosa; o número crescente de nascimentos; a aglomeração de pessoas; o aumento de pacientes imunodeficientes; as intervenções médicas mais agressivas e, especialmente, a falta de cuidado dos profissionais da saúde em práticas básicas de higiene, como lavar as mãos e não usar o jaleco fora dos hospitais, estão entre os motivos.
No Brasil, a fim de combater este crescente número, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, promove, desde 2001, a campanha pela redução da infecção hospitalar: “Lavagem das Mãos – um pequeno gesto, uma grande atitude”. Também foram implantadas nos hospitais, as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), com o objetivo de supervisionar a higiene dos ambientes de saúde.
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Entre as infecções mais comuns estão as relacionadas com as feridas cirúrgicas, a circulação sanguínea, os tratos urinários e respiratórios. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, os locais mais propícios a essas infecções são as unidades de tratamento intensivo e salas de cirurgia. Os índices também são crescentes entre pacientes muitos sensíveis, idosos ou submetidos a fortes tratamentos, como a quimioterapia.
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Além dos médicos e enfermeiros, existe uma equipe que torna o hospital um local seguro contra doenças: a equipe de limpeza hospitalar! É por causa dela que os ambientes hospitalares, sujeitos a infecções por agentes químicos, físicos e biológicos, estão sempre higienizados da forma mais saudável possível.
A limpeza hospitalar é feita por uma equipe que deve ser preparada e treinada para executá-la. Ela é realizada por ambientes, de acordo com o nível de infecção a que está exposto cada parte do hospital, desde a recepção – onde circulam passantes de dentro e fora das unidades – às salas de cirurgia – onde circulam a equipe médica e os pacientes infectados.
A equipe responsável pela descontaminação dos ambientes é supervisionada por enfermeiros que acompanham os processos de higienização. O intuito é eliminar, parcial ou totalmente, os agentes microbióticos que permanecem em artigos de superfície. Também faz parte da limpeza hospitalar a esterilização dos itens usados pelos profissionais da saúde, utilizando os processos adequados para cada equipamento.
http://blog.solunni.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Comissao-Limpeza-Hospitalar-Solunni.jpgA fim de averiguar os trabalhos realizados na área da limpeza hospitalar, existe a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH. Eles visam detectar casos de infecção hospitalar, de acordo com critérios estabelecidos pelos órgãos de saúde pública (como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e a Organização Mundial da Saúde – OMS).
Cada hospital deve possuir uma CCIH, que deve ser formada por, pelo menos, um médico e um enfermeiro. Além disso, farmacêuticos, microbiologistas e epidemiologistas podem atuar na comissão a fim de enriquecer o trabalho. Sem contar os próprios profissionais atuantes na limpeza e representantes da administração das clínicas e hospitais.

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A limpeza hospitalar é de suma importância e segue rigorosos critérios para execução. Isso porque o ambiente deve ser desinfetado nos mínimos detalhes, evitando uma contaminação entre os pacientes. Para tantos cuidados, quais são os produtos mais adequados para usar durante esse processo e como a limpeza deve ser feita? É o que vamos ver hoje em nosso blog!
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Não é todo produto químico que é indicado para a limpeza de uma superfície hospitalar. Cada superfície, por sua vez, tem uma forma de ser limpa, portanto, o mais adequado é o uso de produtos a base de água e sabão ou álcool. Solução de hipoclorito de sódio, álcool e outros produtos mais específicos também devem ser utilizados adequadamente, com concentrações ideais indicadas pelos profissionais da área.
A limpeza das superfícies guarda particularidades, mas, em geral, devem ser feitas da seguinte forma:
• Acessórios de couro, madeira, metal ou tecido devem ser limpos com panos úmidos embebidos de sabão neutro e água, tomando cuidado com a umidade, que deve ser mínima.
• Para os metais, deve-se evitar produtos corrosivos e observar o cuidado na hora de limpar para evitar riscos.
• As instalações sanitárias devem ser limpas com desinfetante, água e sabão, além de solução de hipoclorito de sódio. Pós arenosos ou outras substâncias podem formar películas e causar irritabilidade.
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• As pias devem ser limpas por dentro e por fora com esponjas de dupla face. O sabão ou qualquer outro material exposto deve ser retirado antes. A lavagem deve ser feita com água e sabão, além da retirada de detritos – como cabelos. Deve-se secar a pia ao terminar a limpeza.
• Os vasos sanitários devem ser limpos com escovas (sempre de plástico), com água, sabão e hipoclorito de sódio. A limpeza deve ser feita por dentro com a escova e por fora com uma esponja.
• Para limpar as janelas, é preciso esperar que o sol não incida diretamente, dessa forma, evita-se a formação de manchas. Internamente, por sua vez, deve ser higienizada com um pano molhado em água e sabão, esfregando o vidro de cima para baixo e de um lado para o outro.
• As paredes e tetos possuem menor contaminação, portanto, devem ser lavados apenas quando estivem sujas com um rolo coberto de um pano úmido de água e sabão. Caso haja contaminação orgânica, a área deve ser isolada e desinfetada com solução de hipoclorito, só depois lavada com água e sabão.
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Lembramos que a higienização hospitalar depende da área em que é feita. Nos casos acimas, referem-se às áreas semicríticas e não críticas, as quais são ocupadas por pacientes, funcionários e pessoas que transitam no hospital. A limpeza da área crítica, na qual são feitos procedimentos invasivos e de alto risco, segue uma criteriosidade maior.


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Apesar do termo limpeza ser bem abrangente, sabemos que determinados ambientes exigem que ela seja feita de forma especializada. Um desses locais é o hospital. Além dos produtos e equipamentos hospitalares, o próprio ambiente – como paredes, pisos, janelas etc – requer uma limpeza diferenciada.
A princípio, o piso do hospital era limpo da mesma forma que era feita em casa. Os materiais utilizados, como vassouras, rodos e soluções higienizadoras, eram os mesmos, mudando apenas as soluções químicas. Essa metodologia causava consequências negativas para o ambiente hospitalar, porque permaneciam sujidades e poluentes, que não eram totalmente removidos, já que as ferramentas não eram perfeitamente adequadas.
Atualmente, a higienização do ambiente hospitalar é feita de outra forma, com novas ferramentas e tecnologias. Elas evitam o contato do profissional que realiza a limpeza com os micro-organismos, bem como a contaminação cruzada – quando a sujidade acaba se locomovendo de um local para outro – causando novas possibilidades de infecção.
http://blog.solunni.com.br/wp-content/uploads/2012/09/C01_0369.jpgNovos produtos químicos surgiram a fim de evitar a abrasão agressiva. Eles possibilitam que o tempo de vida útil do piso seja maior, garantindo maior conservação e menor gasto. A mudança na abrasividade dos produtos evitou o desgaste do piso e o aumento das fontes de sujidades. Afinal, a preocupação com a troca de piso vai além do fator financeiro, uma vez que uma reforma no ambiente hospitalar também requer maiores cuidados, principalmente por ser um ambiente de circulação constante.
Além dos produtos, as próprias ferramentas de limpeza foram atualizadas, como a substituição dos panos e rodos pelos espremedores e ferramentas com formatos ergonômicos; o uso das máquinas projetadas especificamente para a limpeza de pisos; além do menor uso de produtos químicos. Essa melhora influenciou não só na carga-horária dos funcionários, como também o impacto no meio ambiente, que passou a ser menor.

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