SAÚDE E BEM ESTAR:
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sexta-feira, 27 de junho de 2014
FAQ - Sistema de Perguntas e Respostas - 4 registros
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quinta-feira, 26 de junho de 2014
INFECÇÃO HOSPITALAR
• Lave sempre as mãos de
forma adequada • Sempre use papel toalha
para enxugar as mãos;
• Não coloque materiais que conterão alimentos no chão (como bacias e potes);
• Ao visitar pacientes em hospitais, não sente na cama hospitalar;
• Ao tomar banho, dê preferência a sabonetes bactericidas ou antissépticos;
• Só use antibióticos sob prescrição médica e evite usar remédios sem o conhecimento do seu médico;
• Não use jalecos fora do ambiente hospitalar;
• Ao entrar em contato com pacientes com doenças respiratórias, utilize máscaras cirúrgicas para evitar contaminações;
• Sempre procure hospitais que tenham uma limpeza hospitalar bem feita,
• Não coloque materiais que conterão alimentos no chão (como bacias e potes);
• Ao visitar pacientes em hospitais, não sente na cama hospitalar;
• Ao tomar banho, dê preferência a sabonetes bactericidas ou antissépticos;
• Só use antibióticos sob prescrição médica e evite usar remédios sem o conhecimento do seu médico;
• Não use jalecos fora do ambiente hospitalar;
• Ao entrar em contato com pacientes com doenças respiratórias, utilize máscaras cirúrgicas para evitar contaminações;
• Sempre procure hospitais que tenham uma limpeza hospitalar bem feita,
Esse mal afeta mais de 1,4 milhão de
pessoas no mundo, sendo 5% a 10% dos pacientes que adquirem uma infecção – ao
serem hospitalizados – moradores de países desenvolvidos. Em países
subdesenvolvidos, esta estatística é ainda mais preocupante: o risco é cerca de
20 vezes mais alto.
O
grande número de infecções hospitalares, que tem aumentado, se dá por causa de
inúmeros fatores. A população mais idosa; o número crescente de nascimentos; a
aglomeração de pessoas; o aumento de pacientes imunodeficientes; as
intervenções médicas mais agressivas e, especialmente, a falta de cuidado dos
profissionais da saúde em práticas básicas de higiene, como lavar
as mãos e não
usar o jaleco fora dos hospitais, estão entre os motivos.
No Brasil, a fim de combater este crescente número, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, promove, desde 2001, a
campanha pela redução da infecção hospitalar: “Lavagem das Mãos – um pequeno
gesto, uma grande atitude”. Também foram implantadas nos hospitais, as Comissões de Controle de Infecção
Hospitalar (CCIH),
com o objetivo de supervisionar a higiene dos ambientes de saúde.
Entre
as infecções mais comuns estão as relacionadas com as feridas cirúrgicas, a
circulação sanguínea, os tratos urinários e respiratórios. De acordo com a
Organização Mundial de Saúde, os locais mais propícios a essas infecções são as
unidades de tratamento intensivo e salas de cirurgia. Os índices também são
crescentes entre pacientes muitos sensíveis, idosos ou submetidos a fortes
tratamentos, como a quimioterapia.
Além
dos médicos e enfermeiros, existe uma equipe que torna o hospital um local
seguro contra doenças: a equipe de limpeza hospitalar!
É por causa dela que os ambientes hospitalares, sujeitos a infecções por
agentes químicos, físicos e biológicos, estão sempre higienizados da forma mais
saudável possível.
A limpeza
hospitalar é
feita por uma equipe que deve ser preparada e treinada para executá-la. Ela é
realizada por ambientes, de acordo com o nível de infecção a que está exposto
cada parte do hospital, desde a recepção – onde circulam passantes de dentro e
fora das unidades – às salas de cirurgia – onde circulam a equipe médica e os
pacientes infectados.
A equipe responsável pela descontaminação dos ambientes é
supervisionada por enfermeiros que acompanham os processos
de higienização. O intuito é eliminar, parcial ou totalmente,
os agentes microbióticos que permanecem em artigos de superfície. Também faz
parte da limpeza hospitalar a esterilização dos itens usados pelos
profissionais da saúde, utilizando os processos adequados para cada
equipamento.
A fim
de averiguar os trabalhos realizados na área da limpeza hospitalar, existe a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar – CCIH. Eles visam detectar casos de
infecção hospitalar, de acordo com critérios estabelecidos pelos órgãos de
saúde pública (como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa e a Organização Mundial da Saúde – OMS).
Cada
hospital deve possuir uma CCIH, que deve ser formada por, pelo menos, um médico
e um enfermeiro. Além disso, farmacêuticos, microbiologistas e epidemiologistas
podem atuar na comissão a fim de enriquecer o trabalho. Sem contar os próprios
profissionais atuantes na limpeza e representantes da administração das
clínicas e hospitais.
A limpeza hospitalar é de suma importância
e segue rigorosos critérios para execução. Isso porque o ambiente deve ser
desinfetado nos mínimos detalhes, evitando uma contaminação entre os pacientes.
Para tantos cuidados, quais são os produtos mais adequados para usar durante
esse processo e como a limpeza deve ser feita? É o que vamos ver hoje em nosso
blog!
Não é todo produto químico que é indicado para a limpeza de uma superfície hospitalar. Cada superfície,
por sua vez, tem uma forma de ser limpa, portanto, o mais adequado é o uso de
produtos a base de água e sabão ou álcool. Solução de hipoclorito de sódio,
álcool e outros produtos mais específicos também devem ser utilizados
adequadamente, com concentrações ideais indicadas pelos profissionais da área.
A limpeza das superfícies guarda
particularidades, mas, em geral, devem ser feitas da seguinte forma:
• Acessórios de couro, madeira, metal ou tecido
devem ser limpos com panos úmidos embebidos de sabão neutro e água, tomando
cuidado com a umidade, que deve ser mínima.
• Para os metais, deve-se evitar produtos
corrosivos e observar o cuidado na hora de limpar para evitar riscos.
• As instalações sanitárias devem ser limpas com
desinfetante, água e sabão, além de solução de hipoclorito de sódio. Pós
arenosos ou outras substâncias podem formar películas e causar irritabilidade.
• As pias devem ser limpas por dentro e por fora
com esponjas de dupla face. O sabão ou qualquer outro material exposto deve ser
retirado antes. A lavagem deve ser feita com água e sabão, além da retirada de
detritos – como cabelos. Deve-se secar a pia ao terminar a limpeza.
• Os vasos sanitários devem ser limpos com escovas
(sempre de plástico), com água, sabão e hipoclorito de sódio. A limpeza deve
ser feita por dentro com a escova e por fora com uma esponja.
• Para limpar as janelas, é preciso esperar que o
sol não incida diretamente, dessa forma, evita-se a formação de manchas.
Internamente, por sua vez, deve ser higienizada com um pano molhado em água e
sabão, esfregando o vidro de cima para baixo e de um lado para o outro.
• As paredes e tetos possuem menor contaminação,
portanto, devem ser lavados apenas quando estivem sujas com um rolo coberto de
um pano úmido de água e sabão. Caso haja contaminação orgânica, a área deve ser
isolada e desinfetada com solução de hipoclorito, só depois lavada com água e
sabão.
Lembramos que a higienização
hospitalar depende da área em que é feita. Nos casos acimas, referem-se às áreas
semicríticas e não críticas, as quais são ocupadas por pacientes, funcionários
e pessoas que transitam no hospital. A limpeza da área crítica, na qual são
feitos procedimentos invasivos e de alto risco, segue uma criteriosidade maior.
Apesar do termo limpeza ser bem abrangente,
sabemos que determinados ambientes exigem que ela seja feita de forma especializada. Um desses locais é o hospital. Além
dos produtos e equipamentos hospitalares, o próprio ambiente – como paredes,
pisos, janelas etc – requer uma limpeza diferenciada.
A princípio, o piso do
hospital era limpo da mesma forma que era feita em casa. Os materiais utilizados,
como vassouras, rodos e soluções higienizadoras, eram os mesmos, mudando apenas
as soluções químicas. Essa metodologia causava consequências negativas para o
ambiente hospitalar, porque permaneciam sujidades e poluentes, que não eram totalmente
removidos, já que as ferramentas não eram perfeitamente adequadas.
Atualmente, a higienização
do ambiente hospitalar é feita de outra forma, com novas
ferramentas e tecnologias. Elas evitam o contato do profissional que realiza a
limpeza com os micro-organismos, bem como a contaminação cruzada – quando a
sujidade acaba se locomovendo de um local para outro – causando novas
possibilidades de infecção.
Novos produtos químicos surgiram a fim de
evitar a abrasão agressiva. Eles possibilitam que o tempo de vida útil do piso
seja maior, garantindo maior conservação e menor gasto. A mudança na
abrasividade dos produtos evitou o desgaste do piso e o aumento das
fontes de sujidades. Afinal, a preocupação com a troca de piso vai além do
fator financeiro, uma vez que uma reforma no
ambiente hospitalar também requer maiores cuidados, principalmente por
ser um ambiente de circulação constante.
Além dos produtos, as próprias ferramentas de
limpeza foram atualizadas, como a substituição dos panos e rodos pelos
espremedores e ferramentas com formatos ergonômicos; o uso das máquinas
projetadas especificamente para a limpeza de pisos; além do menor uso de
produtos químicos. Essa melhora influenciou não só na carga-horária dos
funcionários, como também o impacto no meio ambiente, que passou a ser menor.
HUMANIZAÇAO
.
Princípios para humanização
✔ O cliente e família são focos principais no planejamento
da assistência.
✔ O respeito e a ética nas relações interpessoais são
fundamentais na conduta da equipe.
✔ A estrutura física e de equipamentos devem atender as
necessidades da clientela e dos trabalhadores de
saúde de forma a promover a segurança e a qualidade do
cuidado.
✔ Toda as ações de enfermagem devem ser sustentadas em
bases técnica e científica.
✔ O direito a informação deve ser assegurado ao cliente e
família.
✔ A gestão dos serviços deve favorecer à participação da
equipe, estimulando a co-responsabilização pelo
processo.
Ações propostas para alcançar a humanização são:
✔ Divulgar e tornar acessível o código de ética
profissional e dos direitos do paciente
✔ Estimular e participar de iniciativas de humanização do
processo assistencial desencadeados ou
coordenados pela Comissão de Humanização do Hospital.
✔ Preparar e orientar o cliente e família antes da
realização de procedimentos. Usar linguagem adequada e
simples.
✔ Oferecer oportunidade ao cliente e família para expressar
suas dúvidas e opiniões minimizando a
ansiedade e os medos.
A HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO/ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM E O
RESPEITO
AO PACIENTE
Hoje, tem-se abordado abundantemente a humanização da
assistência à saúde. Mas
aqui residem múltiplos conceitos: alguns autores entendem a
humanização como sendo a
importância da relação intersubjetiva entre profissional e
paciente durante a invasão da
tecnologia e massificação dos hospitais; outros estudiosos a
entendem como a introdução
de estudos humanísticos, em especial a Psicologia, nos
planos de estudos dos cursos
biomédicos; mas o significado mais profundo consiste no
reconhecimento da dignidade de
pessoa em todo ser humano, que vai desde o nascer até o
morrer (SGRECCIA, 2002).
Se humanizar é prática do ser humano, então o que realizamos
é humano, pois visa
o bem-estar da humanidade, tanto individual como
coletivamente. Isso é o verdadeiro
sentido de humanizar, que se identifica ou se evidencia
principalmente pelo cuidado, que
designa amor, amizade, cura (CORBANI, BRÊTAS e MATHEUS,
2009). Pode-se dizer,
então, que a cura não se dá unicamente pelo viés
técnico-curativo, mas principalmente
pelos sentimentos positivos expressos no cuidado. Daí não
existiria a possibilidade de
deixar de cuidar, ou vir a tornar-se robô, pois seria ir
contra a própria natureza.
Segundo Drane e Pessini (2005), o bom profissional de saúde
não é aquele que
somente atende às expectativas sociais, mas, sim, aquele
cujo comportamento focaliza as
perdas que a pessoa doente sofre(u), empenhando-se em
responder como um ser humano
a outro ser humano. As obrigações humanísticas dos
profissionais de saúde perpassam a
competência (adquirir as habilidades necessárias para
diagnosticar, tratar e curar), a
compaixão (os pacientes esperam que o profissional sinta e
expresse algum sentimento em
relação a eles e seu sofrimento), a informação e a educação
do paciente (explicar ao
paciente o que está acontecendo e qual o motivo gerador de
tal situação, explicar a
gravidade da doença, as diferentes possibilidades de
tratamento etc. Salienta-se que fazer o
trabalho silenciosamente, sem comunicação com o paciente, é
ignorá-lo da forma mais vil e
cruel), a proteção da participação do paciente (se a
escolha, a iniciativa, a tomada de
decisões e a responsabilidade são ameaçadas pela doença, os
profissionais têm o dever de
promover a tomada de decisões e a autodeterminação dos
pacientes) e, por fim, a amizade
(contato pessoal que vai além do relacionamento meramente
técnico com o paciente).
Há quatro aspectos essenciais para a relação de cuidado humanizado,
de acordo
com Corbani, Brêtas e Matheus (2009): reciprocidade,
presença, imediatez e
responsabilidade. A reciprocidade é a dupla ação mútua,
quando a palavra da invocação
recebe a resposta. Ela vem do e no encontro face a face, a
relação é imediata, direta, com a
presença efetiva e não somente com a representação. Daí é só
lhe dar forma, descobrir,
conduzir, surgindo então o verdadeiro cuidado humanizado.
À medida que resgata o respeito à vida humana, a humanização
é entendida como
valor, abrangendo circunstâncias sociais, éticas,
educacionais e psíquicas presentes em
todo relacionamento humano. Esse valor é definido em função
de seu caráter complementar
aos aspectos técnico-científicos que privilegiam a
objetividade, a generalidade, a
causalidade e a especialização do saber (MACIAK, SANDRI e
SPIER, 2009).
Cuidar do outro é, antes de tudo, ajudá-lo a cuidar de si, a
respeitar sua unicidade,
autonomia e dignidade. O cuidado profissional se apresenta
como uma prática complexa
cujas ações rompem as barreiras do mundo público e do
privado, das fragmentações do ser
e do contexto em que está inserido. Neste sentido, os
valores éticos e políticos, assim como
outros valores sociais e de cidadania concluem para os
valores profissionais do cuidado,
tornando-o essencialmente humano (SILVA, 2000).
A humanização depende de nossa capacidade de falar e ouvir,
do diálogo com
nossos semelhantes. Humanizar é garantir à palavra a sua
dignidade ética. Ou seja, o
sofrimento humano e as percepções de dor ou de prazer no
corpo, para serem
humanizados, precisam tanto que as palavras que o sujeito
expressa sejam reconhecidas.
A humanização é uma necessidade atual, que exige que o
profissional (re)pense na
sua ação. Não se está referindo apenas ao cuidado ao adulto,
de forma singular, nem a
situações muito complexas, a grandes dilemas que
eventualmente possam ocorrer na
realidade do profissional, mas, sim, a todas as situações,
principalmente as mais cotidianas,
visto que são as que mais acontecem em termos quantitativos.
As situações em que o profissional percebe que o respeito, o
humano, é um conceito
presente na sua própria rotina são aquelas mais simples,
como na hora de prestar cuidados
de higiene, de administrar medicações, explicar
procedimentos, no simples “bom dia”, dentre
inúmeros outros. Porém, há necessidade de que o profissional
reavalie seu cuidado, de
maneira a perceber que os princípios bioéticos devem reger
sua prática sempre, de forma a
auxiliar no respeito ao paciente e no cuidado humanizado,
fazendo com que o cuidado não
se torne apenas a aplicação de técnicas rotineiras e
mecanicistas, mas sim, uma prática
complexa que considera que aquele a quem se presta o cuidado
é um ser digno, com
necessidades não apenas biológicas, mas psicológicas,
sociais e espirituais.
Como referem Corbani, Brêtas e Matheus (2009), acredita-se
no ser humano como
profissional da saúde, ou vice-versa, resgatado totalmente em
sua humanidade. Se não é
assim hoje, crê-se que ainda será amanhã. Para isso temos de
voltar à nossa humanidade e
à do outro, de modo que ambas se expressem espontânea e
mutuamente. Na troca. No
olhar. No ouvir. Essa é a verdadeira humanização da assistência
em saúde.
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