Todo mundo quer um cérebro afiado, rápido, que se lembre do que tem que lembrar e esqueça o que precisa esquecer. As pessoas cobram seus neurônios para serem sempre eficazes, focados, resolutivos e criativos. Ninguém quer ter fases de oscilação no rendimento cognitivo e nem altos e baixos na performance intelectual. Mas tudo isso tem seu preço. Hábitos e comportamentos alteram diretamente nosso funcionamento e justificam grande parte das queixas de lapsos, redução da produtividade, elevação das taxas de erros e imperfeição no processo de tomada de decisões.
— O funcionamento cerebral não é linear. Como todo sistema complexo, ele é sujeito a falhas e imperfeições, cabe a cada um reconhecer na sua vida os determinantes da baixa de eficiência, tornando o sistema mas seguro, competente e confiável — explica o neurologista Dr. Leandro Teles.
Mas ficam os questionamentos: quais serão os principais inimigos do cérebro? Quais hábitos e comportamentos amarram o funcionamento das redes que determinam as funções mais nobres do sistema nervoso, como atenção, memória, estratégia, previsão de resultados, controle emocional? O neurologista esclarece o que afeta de maneira importante o bom funcionamento intelectual.
• Falta de SonoDormir pouco atrapalha todo o processo cerebral. É um problema duplo, pois durante o sono o cérebro consolida as memórias do dia anterior, organiza o pensamento e exercita a criatividade. Além disso, se prepara para as atividades do dia seguinte. Quando dormimos mal o rendimento cai logo no dia seguinte, persistindo a privação, ocorre declínio franco da concentração, da memória e há alterações intensas do humor.
• SedentarismoA atividade física age no sistema nervoso central em vários níveis. Reduz a ansiedade, derruba os níveis de cortisol e adrenalina, estimula a formação de redes dentro do hipocampo (região responsável pela memorização) e melhora o sono. Com isso, ocorre otimização da concentração, do processo criativo e do pensamento lógico.
• RotinaAí está um inimigo importantíssimo. A rotina automatiza os processos mentais. Não percebemos, mas deixamos de pensar em muitos momentos da nossa vida. Agimos como robôs fazendo coisas reflexas, sem raciocinar, criar e perdendo uma chance de exercitar nossos neurônios. Os trabalhos repetitivos, relações interpessoais que caíram na mesmice, falta de projetos, planos, metas, tudo isso leva a uma preguiça cognitiva. Busque sempre coisas novas, desafios. Faça a rotina de jeito criativo, diferente, altere caminhos, ambientes, mude a alimentação, conheça pessoas e lugares novos. Alimente seu cérebro de vivencias intelectualmente mais interessantes.
• Sobrecarga mentalA privação de estímulos que a rotina provoca é tão prejudicial quanto a sobrecarga de estímulos e informações. O cérebro tem uma capacidade limitada de lidar com afazeres simultâneos. Se ultrapassarmos essa capacidade, teremos esquecimentos, desatenção e baixa no rendimento. Portanto, nada de fazer várias coisas ao mesmo tempo, nada de ambientes pesados e bagunçados, nada de overdose de atividades e bombardeio de estímulos. Faça cada coisa no seu tempo, individualmente, se desconecte do mundo ao resolver problemas importantes e específicos, tire o melhor do seu cérebro reduzindo a taxa de distratores.
• AnsiedadeA ansiedade tira a concentração do presente, do agora. O foco é lançado para o futuro, existe uma pressão antecipatória para eventos posteriores, um dimensionamento patológico do grau de complicação. Os ansiosos são frequentemente desatentos e cometem lapsos por darem respostas rápidas demais e imersos em contexto emocional adrenérgico. O ideal é combater a ansiedade com medidas comportamentais e, em casos mais graves, buscar ajuda especializada. O mesmo vale para depressão (que lentifica todos os processos intelectuais) e os problemas na tireoide.
• DesorganizaçãoAs pessoas cobram do cérebro mas não fazem a sua parte. Você facilita muito o trabalho cognitivo se for uma pessoa organizada. Trabalhar em ambientes apropriados, gerenciar o tempo, estipular prioridade, delegar tarefas com inteligência, manter um certo padrão aonde guarda as coisas, o jeito que destaca o que é mais relevante, manter a fácil acesso aquilo que é usado com maior urgência ou frequência. Tudo isso liberará seu cérebro para se engajar no processo cognitivo superior, como a criatividade, raciocínio lógico, previsão de resultados, sem ter que ficar triando os ruídos ambientais e lutando contra a desorganização da informação.
• Vícios e alimentosReduza o consumo de álcool e nicotina. Cuidado com medicamentos para tontura, para náuseas, relaxantes musculares e remédios para dormir sem orientação médica (eles podem atrapalhar todo o processo mental). Evite o excesso de estimulantes como cafeína, pois o exagero pode até deixa-lo ligado, mas, paradoxalmente, mais desfocado e menos produtivo. Evite excessos alimentares, coma várias vezes ao dia e prefira alimentos de fácil digestão. Também evite trabalhar e estudar com fome. Entre os alimentos mais indicados para uma boa saúde cerebral estão: peixes, grãos, frutas, verduras e fontes de gordura e proteína de boa qualidade (como óleos vegetais e carne branca).
— O funcionamento cerebral não é linear. Como todo sistema complexo, ele é sujeito a falhas e imperfeições, cabe a cada um reconhecer na sua vida os determinantes da baixa de eficiência, tornando o sistema mas seguro, competente e confiável — explica o neurologista Dr. Leandro Teles.
Mas ficam os questionamentos: quais serão os principais inimigos do cérebro? Quais hábitos e comportamentos amarram o funcionamento das redes que determinam as funções mais nobres do sistema nervoso, como atenção, memória, estratégia, previsão de resultados, controle emocional? O neurologista esclarece o que afeta de maneira importante o bom funcionamento intelectual.
• Falta de SonoDormir pouco atrapalha todo o processo cerebral. É um problema duplo, pois durante o sono o cérebro consolida as memórias do dia anterior, organiza o pensamento e exercita a criatividade. Além disso, se prepara para as atividades do dia seguinte. Quando dormimos mal o rendimento cai logo no dia seguinte, persistindo a privação, ocorre declínio franco da concentração, da memória e há alterações intensas do humor.
• SedentarismoA atividade física age no sistema nervoso central em vários níveis. Reduz a ansiedade, derruba os níveis de cortisol e adrenalina, estimula a formação de redes dentro do hipocampo (região responsável pela memorização) e melhora o sono. Com isso, ocorre otimização da concentração, do processo criativo e do pensamento lógico.
• RotinaAí está um inimigo importantíssimo. A rotina automatiza os processos mentais. Não percebemos, mas deixamos de pensar em muitos momentos da nossa vida. Agimos como robôs fazendo coisas reflexas, sem raciocinar, criar e perdendo uma chance de exercitar nossos neurônios. Os trabalhos repetitivos, relações interpessoais que caíram na mesmice, falta de projetos, planos, metas, tudo isso leva a uma preguiça cognitiva. Busque sempre coisas novas, desafios. Faça a rotina de jeito criativo, diferente, altere caminhos, ambientes, mude a alimentação, conheça pessoas e lugares novos. Alimente seu cérebro de vivencias intelectualmente mais interessantes.
• Sobrecarga mentalA privação de estímulos que a rotina provoca é tão prejudicial quanto a sobrecarga de estímulos e informações. O cérebro tem uma capacidade limitada de lidar com afazeres simultâneos. Se ultrapassarmos essa capacidade, teremos esquecimentos, desatenção e baixa no rendimento. Portanto, nada de fazer várias coisas ao mesmo tempo, nada de ambientes pesados e bagunçados, nada de overdose de atividades e bombardeio de estímulos. Faça cada coisa no seu tempo, individualmente, se desconecte do mundo ao resolver problemas importantes e específicos, tire o melhor do seu cérebro reduzindo a taxa de distratores.
• AnsiedadeA ansiedade tira a concentração do presente, do agora. O foco é lançado para o futuro, existe uma pressão antecipatória para eventos posteriores, um dimensionamento patológico do grau de complicação. Os ansiosos são frequentemente desatentos e cometem lapsos por darem respostas rápidas demais e imersos em contexto emocional adrenérgico. O ideal é combater a ansiedade com medidas comportamentais e, em casos mais graves, buscar ajuda especializada. O mesmo vale para depressão (que lentifica todos os processos intelectuais) e os problemas na tireoide.
• DesorganizaçãoAs pessoas cobram do cérebro mas não fazem a sua parte. Você facilita muito o trabalho cognitivo se for uma pessoa organizada. Trabalhar em ambientes apropriados, gerenciar o tempo, estipular prioridade, delegar tarefas com inteligência, manter um certo padrão aonde guarda as coisas, o jeito que destaca o que é mais relevante, manter a fácil acesso aquilo que é usado com maior urgência ou frequência. Tudo isso liberará seu cérebro para se engajar no processo cognitivo superior, como a criatividade, raciocínio lógico, previsão de resultados, sem ter que ficar triando os ruídos ambientais e lutando contra a desorganização da informação.
• Vícios e alimentosReduza o consumo de álcool e nicotina. Cuidado com medicamentos para tontura, para náuseas, relaxantes musculares e remédios para dormir sem orientação médica (eles podem atrapalhar todo o processo mental). Evite o excesso de estimulantes como cafeína, pois o exagero pode até deixa-lo ligado, mas, paradoxalmente, mais desfocado e menos produtivo. Evite excessos alimentares, coma várias vezes ao dia e prefira alimentos de fácil digestão. Também evite trabalhar e estudar com fome. Entre os alimentos mais indicados para uma boa saúde cerebral estão: peixes, grãos, frutas, verduras e fontes de gordura e proteína de boa qualidade (como óleos vegetais e carne branca).
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