segunda-feira, 25 de novembro de 2013


Xô dor de estômago

Prisão de ventre, refluxo, azia, gases. Quem nunca sentiu essas sensações desconfortantes? Elas alertam para problemas no sistema digestivo (também chamado de digestório), que podem ser orgânicos – como úlcera, gastrite e gastroenterite (inflamação ou infecção no sistema digestivo) – ou por causas funcionais, como o intestino irritável e o refluxo.
Xô dor de estômago"Estima-se que 500 milhões de episódios de gastroenterite acometam os americanos por ano (uma média de dois casos por ano por habitante). Aqui no Brasil, os números sem dúvida são maiores, devido aos problemas de saneamento que ainda temos nas regiões mais afastadas", alerta o dr. Jaime Zaladek Gil, gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).
Os problemas de digestão podem ocorrer em qualquer idade e estão bastante relacionados à rotina diária. Estresse, alimentação desequilibrada, pouca água e ansiedade funcionam como uma bomba no estômago. "Para manter a saúde do sistema digestório, a primeira regra é conciliar alimentação saudável e fracionada com equilíbrio emocional e atividade física", orienta o médico.
Conheça os principais problemas digestivos e saiba por que ocorrem e como tratá-los.

Prisão de ventre

"Para manter a saúde do sistema digestório, a primeira regra é conciliar alimentação saudável e fracionada com equilíbrio emocional e atividade física"
Falta de tempo, ambiente de trabalho ou concentração excessiva. Nada disso deve impedir a ida ao banheiro. O ato de evacuar pode parecer constrangedor para alguns, principalmente quando estão fora de casa. Mas lembre-se: você deve respeitar seu corpo e as vontades dele. Esse ato é totalmente involuntário, e torná-lo voluntário – ir ao banheiro apenas quando você quiser ou puder – nem sempre é a melhor maneira de educar o organismo.
É necessário estimular a musculatura do abdome, do diafragma e do períneo para que o final do ato da digestão de todos os alimentos ocorra normalmente e não fiquemos "enfezados".E esse estímulo só ocorre quando a pessoa vai ao banheiro. A retenção das fezes faz com que elas fiquem endurecidas, causando desconforto, distensão, dores abdominais, fissuras e até hemorróidas. Nessas horas, muitos recorrem aos laxantes, o que é um grave erro e pode piorar a situação. O laxante inadequadamente indicado e utilizado sem orientação causa a eliminação de fezes sem fazer o intestino trabalhar de forma adequada, iniciando outro círculo vicioso.
Para que o organismo volte a funcionar corretamente, é necessária uma dieta equilibrada, com verduras, frutas e muito líquido. A fibra é outro componente muito importante e deve ser consumida em quantidades adequadas diariamente, em conjunto com a realização de atividade física regular.

Refluxo gástrico

Um dos problemas mais comuns na sociedade é o refluxo, relacionado em muitas ocasiões à hérnia de hiato, que favorece a volta do suco gástrico pelo esôfago. Na maioria dos casos, a presença da hérnia, que acomete principalmente gestantes e pessoas obesas, é desconhecida. São vários os sintomas associados ao refluxo: tosse, pigarro, falta de ar e engasgos noturnos.
Junto com o refluxo vem outro sintoma: a azia. Ela é reflexo da irritação da mucosa do esôfago, devido ao aumento da salivação para tentar aliviar a queimação produzida pelo refluxo, como se fosse um antiácido natural. Para prevenir o refluxo e, conseqüentemente, a azia, são necessárias, na maioria das vezes, apenas algumas mudanças nos hábitos de vida. Invista em uma alimentação fracionada a cada 3 horas e não coma grandes quantidades de uma só vez. Além disso, evite roupas apertadas, que aumentam a pressão no abdome, e eleve a cabeceira da cama pelo menos 15 centímetros.

Peso no estômago

Se essa for a sensação depois de alguma refeição, é porque a pessoa tem empachamento gástrico, geralmente pós-alimentar. O nome pode parecer estranho, mas muitos têm esse problema. Ansiedade, tensão, raiva e estresse aumentam a produção de ácido clorídrico, provocando inflamação na camada do tecido mais superficial do estômago, chamada de mucosa gástrica, causando a gastrite.
Os sintomas são os mais desconfortáveis possíveis: náuseas, vômitos, saciedade precoce e dor no abdome. O segredo para evitar o problema – e até mesmo aliviar os sintomas – é comer sempre devagar, várias vezes ao dia e com refeições mais leves. Infecções por agentes bacterianos, como o Helicobacter pylori, e uso de antiinflamatórios - esses são causas usuais desses problemas e devem ser pesquisados e evitados.

Intestino irritado

Após a refeição vem aquela dor e a vontade de ir ao banheiro. O desconforto, o inchaço da barriga e os gases muitas vezes somem após a evacuação. Entre os principais sintomas estão a diarréia e a prisão de ventre. E, para combater essa síndrome, chamada de intestino irritável, nada melhor do que excluir do cardápio alimentos que ajudam a produzir os gases, como feijão, cebola, brócolis, repolho, uva e ameixa. A intolerância ao leite e a seus derivados também pode estar relacionada a esse problema.
Evite também bebidas à base de cafeína e as gaseificadas, responsáveis por levar grande quantidade de gás ao intestino. E atenção: nada de comer ou beber rapidamente, mascar chicletes e inspirar ar pela boca. Esses atos nos fazem engolir grande quantidade de ar, provocando mais gases.

Dicas que valem uma boa digestão

  • Diga adeus ao fast-food. Pelo fato de os alimentos conterem mais gordura, serem em geral fritos e com molhos à base de maionese, esses alimentos dificultam o trabalho do intestino e irritam o estômago.
  • Evite cigarro e bebida alcoólica. Essa dupla irrita muito o sistema digestivo
  • Opte por refeições mais leves, principalmente à noite, quando a digestão fica mais lenta.
  • Beba muita água, pois é o líquido que ajuda na formação do bolo fecal e evita o endurecimento das fezes.
  • Comer, beber e dormir. Essa é uma combinação explosiva para o sistema digestivo.
  • Coma várias vezes ao dia, sempre em quantidades pequenas e moderadas.

CIÊNCIAS: CÉLULAS / TECIDOS / ÓRGÃOS / SISTEMAS

CIÊNCIAS

CÉLULA: PEQUENA ESTRUTURA QUE CONSTITUEM TODOS OS SERES VIVOS. SÃO FORMADAS POR: MEMBRANA, CITOPLASMA E NÚCLEO.

MEMBRANA: ENVOLVE A CÉLULA.

CITOPLASMA:  REGIÃO QUE CONTEM UMA SOLUÇÃO GELATINOSA EM QUE ESTÃO IMERSOS DIFERENTES TIPOS DE ORGÂNULOS QUE EXECUTAM ATIVIDADES DIVERSAS, COMO RESPIRAÇÃO, EXCREÇÃO, ETC.

NÚCLEO: COMANDA AS ATIVIDADES CELULARES E QUE REGULA O MECANISMO DA REPRODUÇÃO. POSSUI OS ÁCIDOS NUCLEICOS.

CÉLULA PROCARIONTE: NÃO APRESENTAM NÚCLEO ORGANIZADO.

CÉLULA EUCARIONTE:  APRESENTAM NÚCLEO ORGANIZADO.

OS SERES VIVOS COMO UMA SÓ CÉLULA SÃO SERES UNICELULARES. EXEMPLO: AS BACTÉRIAS

OS SERES VIVOS COM MAIS DE UMA CÉLULA SÃO SERES PLURICELULARES. EXEMPLO: OS HUMANOS.

OS VÍRUS SÃO OS ÚNICOS SERES QUE NÃO TEM CÉLULA.

AS CÉLULAS SE AGRUPAM E FORMAM OS TECIDOS. ENTÃO, TECIDO É O CONJUNTO DE CÉLULAS.

EXEMPLOS DE TECIDOS: TECIDO MUSCULAR, TECIDO ÓSSEO, TECIDO NERVOSO, ETC.

O CONJUNTO DE TECIDO FORMAM OS ÓRGÃOS.

EXEMPLOS DE ÓRGÃOS: CORAÇÃO, PULMÕES, INTESTINOS, BEXIGA, ETC.

O CONJUNTO DE ÓRGÃOS FORMAM OS SISTEMAS.

EXEMPLOS DE SISTEMAS: RESPIRATÓRIO, CARDIOVASCULAR, DIGESTÓRIO, REPRODUTOR, ETC.



GARGANTA
MAL HÁLITO
Cerca de 60% da população mundial tem ou teve mau hálito. A halitose pode tornar-se um problema desagradável que dificulta as relações pessoais.
Podemos ter mau hálito originado por doenças sistêmicas ou na própria cavidade oral.
Fatores de Risco
- Pouca ingestão de líquido e jejum prolongado
- Boca seca
- Tabagismo
- Uso de enxaguatório bucal com álcool
- Respiração bucal, rinites, sinusites
- Medicamentos que causam boca seca
- Má higiene bucal / Tártaro
- Uso de aparelho ortodôntico ou prótese fixa
- Caseum amigdaliano: Massas de odor desagradável presentes na amígdala
- Doenças sistêmicas: As causas extrabucais mais freqüentes que dão halitose são as doenças da orofaringe, bronco-pulmonares, digestivas, doenças hepáticas, perturbações do sistema gastrointestinal, diabetes (odor de acetona ), nefropatias (odor amoniacal característico devido à concentração de uréia na saliva e sua decomposição em amoníaco pelas bactérias), deficiência de vitamina A e D, intestino preso, stress.
Prevenção
- Escovação correta e após cada refeição
- Use de fio dental
- Limpeza da língua com limpador lingual ou escova de dente para remover a saburra. A saburra é um material viscoso, amarelado, que fica aderida ao dorso da língua, equivale a uma placa bacteriana lingual
- Alimentação rica em alimentos fibrosos como cenoura e maçÃa. Eles auxiliam na limpeza da parte do dente que fica perto da gengiva.
- Trate doenças periodônticas e gengivites
- Beba de 2 a 3 litros de água por dia
- Evite jejum prolongado (maiores que 3 a 4 hs)
- Evite o consumo excessivo de alimentos com odor carregado: carne gordurosa, fritura, repolho, brócolis, couve-flor, alho, cebola, café e bebidas alcóolicas
- Estimule a produção de saliva de maneira fisiológica, com balas e gomas de mascar sem açúcar
- Para diminuir o mau hálito provocado por cigarro o excesso de bebida faça bochechos com água e limão. O limão te ácidos que anulam os odores produzidos por essas substâncias.
AFTAS
Aftas são feridas (úlceras) causadas pela erosão do tecido epitelial da boca expondo as partes mais profundas da mucosa oral (tecido conjuntivo e suas terminações nervosas), causando inflamação local e dor.
Acometem 10 a 20% da população, mais frequentemente em crianças e adolescentes.
Podem ser únicas ou múltiplas e de diversos tamanhos. Podem ocorrer em qualquer local da boca.
Têm resolução espontânea em 7 a 15 dias.
Pode ser uma manifestação comum a diversas doenças, causada por uma associação de fatores, como imunológicos e genéticos.
Fatores Predisponíveis
- Trauma local
- Uso de aparelhos ortodônticos
- Estado psicológico (Stress)
- Ciclo menstrual
- Agentes biológicos (bactérias e vírus)
- Hipersensibilidade alimentar (glúten, ácido benzóico, ácido ascórbico, cinamaldeído, corantes azo)
- Deficiências nutricionais (ferro, ácido fólico, vitamina B12, zinco)
- Tabagismo
- Doenças Sistêmicas (Neutropenia Clínica, Doença Celíaca, Retocolite Ulcerativa, Doença de Crohn, Síndrome de Reiter, AIDS, Doença de Behcet, etc)
O tratamento deve ser individualizado. Visa aliviar os sintomas, prevenir o aparecimento de novas aftas e diminuir a gravidade do surto.
BOCA SECA - RESSECAMENTO ORAL
ORIENTAÇÕES SOBRE XEROSTOMIA
Funções da Saliva:
• Lubrificação da mucosa, dentes e alimentos
• Conter a desmineralização dos dentes
• Atividade antimicrobiana
• Digestão
• Tamponamento ácido de secreções gástricas ou produzidas por bactérias
• Hidratação/Proteção
Medicações que podem causar Xerostomia
• Anorexigenos (remédios para emagrecer)
• Ansiolíticos
• Antidepressivos
• Anti-diarreicos
• Anti-eméticos (para náuseas/vômito)
• Anti-histamínicos (antialérgicos)
• Anti-hipertensivos
• Medicação para Parkinson
• Antipsicóticos
• Broncodilatadores (para asma/bronquite)
• Descongestionantes
• Diuréticos
• Sedativos
• Relaxantes musculares
Algumas doenças que podem causar alteração das glândulas salivares:
• Distúrbios emocionais / Stress
• Alterações da tireóide
• Doenças virais (Citomegalovirus, hepatite)
• Desnutrição
• Dislipidemia (Colesterol / Triglicérides)
• Diabetes
• Doenças auto-imunes
• Doenças hepáticas
Estratégias de Tratamento:
• Fazer vários bochechos ao dia para umidecer a boca, hidratar a mucosa e limpar a cavidade oral.
• Andar sempre com uma garrafa de água, porém evite beber grandes quantidades para não urinar demais;
• Evitar bebidas que contenham açúcar, refrigerantes, sucos ácidos, e bebidas com cafeína (café e chá mate);
• Cessar o tabagismo;
• Utilizar saliva artificial principalmente em casos de severa disfunção salivar;
• Utilizar diferentes produtos em horários diferentes do dia;
• Não utilizar soluções que contenham álcool, preferir pH neutro e sabores amenos;
• Realizar bochechos imediatamente após as refeições, particularmente se impossibilitados de escovar os dentes depois dessa refeição;
• Utilizar um umidificador ou vaporizador ao lado da cama pode aliviar o ressecamento durante a noite;
• Produtos com xylitol em gomas ou balas são recomendáveis;
• Estimulação mastigatória ou gustatória com chicletes ou balas sem açúcar com vitamina C apenas se apresentar alguma função salivar residual;
• Visita odontológica periódica;
• Além disso, algumas medicações específicas podem ser prescritas pelo seu médico para alívio.
DOENÇA DO REFLUXO
A Doença do Refluxo acontece pela inflamação do esôfago e/ou da laringe pela presença de partículas de pH ácido vindas estômago.
Sintomas do Refluxo
• Queimação e irritação na garganta
• Rouquidão
• Pigarro
• Sensação de bola na garganta
• Limpeza frequente da garganta
• Sensação de secreção espessa ou corpo estranho na garganta
• Dor de ouvido
• Tosse crônica
• Dificuldade para engolir
Fatores de Risco
• Obesidade
• Hérnia de hiato
• Gravidez
• Asma
• Diabetes
• Úlcera
TRATAMENTO
1. Sempre iniciar com as modificações do estilo de vida;
2. Caso seja necessário, seu médico poderá prescrever diversas medicações para controle dos sintomas;
3. Dependendo do caso, pode-se recomendar avaliação cirúrgica.
Tome a medicação prescrita por seu médico respeitando a dose e o tempo de tratamento!
Orientação para Refluxo
• Para diminuir a pressão intra-abdominal perca peso e não use roupas e cintos apertados;
• Não fique muito tempo em jejum;
• Dieta fracionada: diminua a quantidade de alimentos em cada refeição e faça pequenos lanches (frutas, torradas) nos intervalos;
• Evite alimentos que facilitam o refluxo:
- Frutas cítricas: Laranja, limão, abacaxi
- Café, chá-preto, chá-mate, refrigerante, álcool
- Frituras, alimentos gordurosos, chocolate
- Cebola, alho, pimenta, pimentão, menta
• Evite tomar muito líquido durante as refeições;
• Certas medicações como sedativos, tranqüilizantes, bloqueadores do canal de cálcio (anti-hipertensivo), alendronato (para osteoporose) e antiinflamatórios podem piorar os sintomas – informe seu médico se os utiliza;
• Pare de fumar;
• Espere no mínimo 1,5 a 2h para se deitar após as refeições;
• Eleve a cabeceira da cama de 10 a 15cm com um calço. Travesseiros altos não resolvem.
AMIGDALITES
As amígdalas são tecidos linfóides, localizadas na parte de trás e dos dois lados da garganta, entre a entrada das vias respiratórias e sistema digestivo. Assim como a adenóide, as amígdalas funcionam como filtros para agentes infecciosos e ajudam o sistema imunológico a produzir anticorpos ficando expostas a um grande número de germes diferentes.
A amigdalite aguda é uma das infecções de vias aéreas de maior freqüência. Na era pré-antibiótica, a denominação de angina (do latim angere, que significa sufocar) denota bem a gravidade de alguns quadros clínicos e de suas complicações.
Sintomas
• Dor de garganta
• Dificuldade para engolir (disfagia)
• Diminuição do apetite
• Febre dor de ouvido (otalgia reflexa)
• Dor no corpo
• Gânglios (ínguas) no pescoço
• Dor de cabeça
• Mau hálito
• Dores musculares
• Dor de barriga
• Vômitos
• Vermelhidão na garganta com ou sem pontos de pus
As amigdalites podem ser virais ou bacterianas.
Nas virais os principais agentes causadores são os vírus influenzae A e B, parainfluenzae 1, 2 e 3, echovírus, paramyxovírus, adenovírus, vírus Epstein-Barr (mononucleose), Herpes vírus e coxsakie vírus. Estes pacientes apresentam em geral um quadro de infecção de vias aéreas superiores associado com congestão nasal, coriza e lacrimejamento.
As amigdalites agudas bacterianas têm como principais causadores o Streptococcus ß-hemolítico do grupo A, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus e associação fuso-espiralar. Os sintomas são mais intensos que na infecção viral, os pacientes ficam mais toxemiados, com febre por um período mais duradouro e podem trazer complicações como abscessos, febre reumática, problemas nos rins, no coração e septicemia. O tratamento é com antibiótico, anti-inflamatórios e anti-térmicos.
Amigdalites de repetição: A presença de maior número de infecções está ligada principalmente a piores condições sócio-econômicas, como ocorre com a população pobre, que geralmente habita locais pequenos e com grande número de moradores, aliadas à presença de animais domésticos, à exposição passiva ao tabaco, e à falta de alimentação adequada das crianças, fazendo com que estes sejam os potenciais fatores de risco para o aparecimento desses quadros. Nesses casos a bactéria tende a ser mais resistente aos antibióticos. Em alguns casos está indicado o tratamento cirúrgico (amigdalectomia).
Minha garganta solta umas bolinhas brancas ou amareladas, com cheiro fétido. Isto é normal?
Isto se chama Amigdalite Caseosa. Pequenos grãos (caseum) são expelidos das amígdalas, esses grãos são resíduos de alimentos que se acumulam nos orifícios das amígdalas chamados de criptas. Provoca mau hálito e constantemente são confundidos com pus e infecções. Não é considerada uma doença, mas uma condição anatômica desfavorável. Gargarejos são indicados na tentativa de diminuir o acúmulo de resíduos, mas não existe nenhum tratamento clínico para isto. Se o paciente quiser, pode ser feita uma cirurgia para retirada das amígdalas e o problema se resolve.
Possíveis indicações cirúrgicas (devem ser analisadas individualmente):
• Aumento unilateral das amígdalas
• Ronco e Apnéia
• Sangramentos
• Abscessos de amígdalas
• Perda Auditiva
• Amigdalites de repetição
• Aumento exagerado das amígdalas
• Mau hálito (amigdalite caseosa)
• Febre Reumática
DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO
Mais freqüente em homens e em pessoas acima do peso ideal e geralmente tende a piorar com a idade.
Situações como cansaço físico intenso e consumo de álcool ou medicamentos sedativos podem causar ou exacerbar um quadro de ronco.
Fator de risco para hipertensão, além de contribuir na instalação e progressão de arritmias, infarto e "derrame” cerebral.
Sintomas
- Ronco
- Sonolência excessiva
- Diminuição da libido
- Engasgos e sufocação
- Cansaço ao acordar
- Alteração de memória
- Despertares freqüentes
- Dor de cabeça pela manhã
- Dificuldade de concentração
- Pesadelos Insônia
- Irritabilidade
Diagnóstico
Seu medico realizará um exame físico e avaliará os seus sintomas. Além disso, poderá ser solicitada realização de um exame de sono no laboratório. (Polissonografia).
Tratamento
Depende do grau do apnéia do sono que é verificada pela polissonografia e de uma avaliação individual com um médico especialista.
Algumas opções são:
1. Aparelho intra-oral;
2. Cirurgia do Ronco
3. Laser
4. RadiofreqUência
5. CPAP
HIGIENE DO SONO
Se você está acima do peso, emagreça;
Procurar respeitar os horários de dormir e ter uma quantidade satisfatória de sono;
Durma de lado: Dormindo de barriga para cima facilita que a língua caia na parte posterior da faringe e diminua ainda mais o fluxo aéreo. Tente colocar uma bola de tênis em um bolso nas costas de seu pijama para que se acostume a sempre dormir de lado;
Trate a obstrução nasal: Desvio septal ou alergias podem limitar o fluxo nasal;
Evite ou diminua o uso de álcool e sedativos. Evite bebidas alcoólicas pelo menos por 4 horas antes de dormir. Sedativos e hipnóticos causam depressão do sistema nervoso central causando excessivo relaxamento da musculatura, incluindo os tecidos da faringe e favorecendo o ronco.
LARINGITE
LARINGE: é um arcabouço tubular constituído de cartilagens, músculos e ligamentos. Tem as funções de respiração, fonação e proteção das vias aéreas.
A inflamação da Laringe recebe o nome de Laringite, podem ser:agudas ou crônicas, infecciosas ou não.
LARINGITES INFECCIOSAS
As causas mais frequentes são as infecções agudas, quepodem ser por vírus ou bactérias.
Crupe Viral ou Laringotraqueíte Aguda é a infecção causada pelo vírus influenzae, parainfluenzae, adenovírus. Ocorre mais freqüentemente no outono e inverno e em crianças. Dura até uma semana e a intensidade do quadro clínico está relacionada com o inchaço (edema) presente na laringe.
É diferente do Crupe ou Difteria (causado pela toxina de uma bactéria) que antes da era das vacinas era muito conhecida e temida pela alta mortalidade em crianças.
Os sintomas são:
- Rouquidão (Disfonia)
- Tosse seca e metálica (“tosse de cachorro”)
- Estridor
- Congestão e Secreção Nasal
- Desconforto respiratório (dispnéia)
Laringites Bacterianas têm como principal agente o Haemophilus Influenza e Stafilococos. Podem acometer adultos e crianças.
Os sintomas são:
- Prostração com piora gradual
- Rouquidão
- Desconforto Respiratório
- Tosse com ou sem secreção
- Febre (principalmente nas crianças)
LARINGITES NÃO INFECCIOSAS
Laringite Espasmódica ou Estridulosa: acomete crianças de 1 a 4 anos. A causa é alérgica. A criança acorda no meio da noite com estridor laríngeo, tosse seca que geralmente melhoram quando saem para o hospital e entram em contato com o ar frio. O tratamento é com inalação e corticóide.
Laringite por Doença do Refluxo
Por Doenças Sistêmicas: Artrites, Lúpus, Sarcoidose, etc.
Traumas
Alterações Hormonais: Hipotiroidismo, período pré-menstrual
O diagnóstico das laringites pode ser feito clinicamente necessitando às vezes, de exames complementares como exames de sangue, laringoscopia e biópsia.
O tratamento é feito de acordo com a causa e deve ser individualizado.
DISFONIAS
O som da nossa voz é produzido pela vibração das cordas vocais quando o ar que expelimos do pulmão passa entre elas. Este som é amplificado pelas cavidades de ressonância (que são a faringe, boca e nariz). Depois de amplificado, o som será articulado na cavidade oral, por meio dos lábios, bochechas, língua, palato e mandíbula.
O som emitido depende de vários fatores como sexo, idade, inervação, tônus muscular, qualidade da mucosa e ligamentos e aporte sangüíneo.
O nome mais correto para rouquidão é disfonia. A disfonia é um distúrbio de comunicação caracterizado pela dificuldade na emissão vocal, apresentando um impedimento na produção natural da voz. Esse impedimento pode estar relacionado com a altura, a intensidade e/ou a qualidade da voz. Pode ser ocasionada por uma disfunção orgânica, abuso vocal ou uso incorreto da voz, alterações psicoemocionais ou também por falta de higiene vocal. A ausência total da voz recebe o nome da afonia.
A disfonia é divida em:
1. DISFONIAS FUNCIONAIS
2. DISFONIAS ORGÂNICO-FUNCIONAIS
3. DISFONIAS ORGÂNICAS

1. DISFONIAS FUNCIONAIS
São aquelas que não apresentam nenhuma alteração visível nas pregas vocais, elas são decorrentes do mal uso ou do abuso da voz. Existem 3 fatores que podem vir a desencadear uma disfonia funcional:
Uso incorreto da voz: Ocorre em quem utiliza a voz intensamente durante todo dia, mas não toma nenhum cuidado especial
Inadaptações Vocais: Temos no corpo humano uma adaptação de várias estruturas para formar o aparelho fonador. Quando não existe uma boa adaptação destas estruturas à produção da fala, como por exemplo, alterações anatômicas, malformações da laringe, ocorre o que chamamos de Inadaptações Vocais.
Alterações Psicoemocionais: Emoções intensas como raiva, ansiedade e alegria, podem repercutir em nossa voz, provocando uma disfonia funcional.

2. DISFONIAS ORGÂNICO-FUNCIONAIS
São, em geral, iniciadas com uma disfonia funcional mas tem seu diagnóstico tardio evoluindo com lesão secundária nas pregas vocais. Por exemplo, um nódulo vocal (“calo”).
O diagnóstico deve ser feito por um médico otorrinolaringologista e, após o exame físico podem ser necessários outros exames para avaliar as cordas vocais (laringoscopia, laringoestroboscopia).
Nos casos funcionais, o principal tratamento é com fonoterapia.
O paciente aprende como usar a fala de maneira mais equilibrada e adequada. Isso é conseguido pela realização de exercícios específicos, orientados por profissional capacitado, o fonoaudiólogo.
Nos casos de disfonia orgânica o tratamento pode ser fonoterapia e/ou cirurgia.

3. DISFONIAS ORGÂNICAS
São aquelas que apresentam uma alteração anatômica nas pregas vocais.
- Nódulos
- Pólipos
- Paralisia das pregas vocais
- Tumores e Papilomas
- Cistos
- Edema de Reinke (desencadeado pelo tabagismo e doença do refluxo)
- Laringites
Cuidados com a voz:
• Hidrata-se: beba água diariamente, de preferência em temperatura ambiente
• Enquanto estiver falando beba alguns goles de água para umidificar a garganta
• Evite falar ou cantar competindo com ruídos sonoros
• Evite bebidas alcoólicas
• Evite gritar, tossir ou pigarrear
• Não fume
• Durma bem
• Evite o ar condicionado. Se não for possível evitá-lo, procure sempre beber água, durante todo o tempo que estiver exposto a ele.
• Evite o consumo de leite, chocolate e seus derivados antes de intensa atividade vocal, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal.
• Consuma alimentos fibrosos, como maçã, que é um adstringente, ou seja, agem limpando a boca e faringe
• Use roupas confortáveis que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório
• Mantenha a cabeça ereta durante a fonação com os dois pés apoiados no chão, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o diafragma trabalha melhor.

Terminologia cirúrgica

  • Terminologia cirúrgica

  • Prefixos - que indicam o órgão a ser operado, e
  • Sufixos - que indicam o ato cirúrgico
Prefixos Relacionado
  • Adeno ..... Glândula
  • Cisto ....... Bexiga
  • Cole .........Vesícula
  • Colo ........ Cólon
  • Colpo ...... Vagina
  • Êntero ..... Intestino
  • Gastro ... Estômago
  • Hístero .... Útero
  • Nefro ...... Rim
  • Oftalmo ...... Olhos
  • Ooforo ........ Ovários
  • Orqui ......... Testículos
  • Ósteo ......... Osso
  • Oto ............ Ouvido
  • Procto ........ Reto
  • Rino .......... Nariz
  • Salpingo..Trompa/Tuba
  • Tráqueo ...... Traquéia
Principais Sufixos
  • Ectomia: remoção de um órgão ou parte dele.
  • Apendicectomia – retirada do apêndice
  • Otomia: abertura de um órgão.
  • Laparotomia – abertura da cavidade abdominal
  • Ostomia: abertura cirúrgica de uma nova “boca”.
  • Colostomia – abertura do colon através da parede abdominal
Principais sufixos
  • Pexia: fixação de um órgão.
  • Histeropexia – suspensão e fixação do útero
  • Plastia: alteração da forma de um órgão.
  • Rinoplastia – plástica do nariz
  • Rafia: sutura
  • Colporrafia – sutura da vagina
Principais sufixos
  • Scopia: olhar no interior
  • Cistoscopia – exame sob visão direta da bexiga
Exemplos de Cirurgias com Sufixo OTOMIA
  • TORACOTOMIA  Abertura da Cavidade Torácica;
  • COLEDOCOTOMIA  Abertura do Colédoco;
  • LAPAROTOMIA  Abertura da cavidade abdominal;
Exemplos de Cirurgias com Sufixo OTOMIA
  • URETEROLITOTOMIA  Abertura do ureter para remoção de cálculo;
  • CRANIOTOMIA  Abertura do crânio;
Exemplos de Cirurgias com Sufixo STOMIA
  • TRAQUEOSTOMIA  Formação de uma abertura na traquéia;
  • GASTROSTOMIA  Formação de uma abertura no estomago e colocação de uma sonda através da parede abdominal (geralmente utilizada para alimentação);
Exemplos de Cirurgias com Sufixo STOMIA
  • TRAQUEOSTOMIA  Formação de uma abertura na traquéia;
  • GASTROSTOMIA  Formação de uma abertura no estomago e colocação de uma sonda através da parede abdominal (geralmente utilizada para alimentação);
Exemplos de Cirurgias com Sufixo OSTOMIA
  • JEJUNOSTOMIA  formação de uma abertura no jejuno e colocação de uma sonda através da parede abdominal, para desviar o trânsito intestinal;
  • COLOSTOMIA  Abertura cirúrgica no cólon, através da parede abdominal, para desviar o trânsito intestinal;

Exemplos de Cirurgias com Sufixo ECTOMIA
  • TIREOIDECTOMIA  Extirpação total ou parcial da tireóide;
  •  MASTECTOMIA  Retirada da mama;
  •  GASTRECTOMIA  Extirpação total ou parcial do estômago;
  • COLECISTECTOMIA  Remoção da vesícula biliar;
  • HISTERECTOMIA  extirpação do útero; 
Exemplos de Cirurgias com Sufixo PLASTIA
  • RINOPLASTIA Þ correção cirúrgica do nariz;
  • MAMOPLASTIA Þ correção cirúrgica das mamas;
  • RITIDOPLASTIA Þ cirurgia indicada para corrigir rugas da face;
ABDOMINOPLASTIA Þ correção cirúrgica do abdôme.

  • Exemplos de Cirurgias com Sufixo RAFIA
  • HERNIORRAFIA Þ sutura ou correção da hérnia;
  •  PERINEORRAFIA Þ Sutura do períneo;
  •  COLPORRAFIA Þ Sutura da parede vaginal.
Exemplos de Cirurgias com Sufixo PEXIA
RETINOPEXIA Þ Fixação da retina descolada;
NEFROPEXIA Þ Elevação e fixação do rim;
 CISTOPEXIA Þ Elevação e fixação da bexiga;

ORQUIOPEXIA Þ Fixação do testículo na bolsa escrotal.
Exemplos de Cirurgias com Sufixo SCOPIA
BRONCOSCOPIA Þ Visualização direta dos brônquios;
 LAPAROSCOPIA Þ Visualização da cavidade abdominal;
 CISTOSCOPIA Þ Visualização da bexiga.
Existem ainda, termos que não seguem os padrões anteriormente descritos, como
AMPUTAÇÃO Þ Retirada total ou parcial de um membro ou órgão;
  ENXERTO Þ Inserção de material heterogêneo ou sintético para corrigir falha ou defeito de um órgão;
  ARTRODESE Þ Imobilização cirúrgica de articulação;
POSTECTOMIA Þ Excisão do prepúcio para facilitar a exposição da glande;
 PARACENTESE Þ Punção de um espaço cheio de líquidos, utilizando agulha ou trocarte, com a finalidade de aspirar o líquido aí contido;
 TORACOCENTESE Þ Punção/aspiração do espaço intrapleural para remoção de líquidos.
Outros termos
  • ABCESSO: foco de supuração no interior de um tecido, orgão ou região do corpo;
  • ADERÊNCIA: união fibrosa anormal entre um orgão e outro;
  • ANEURISMA: dilatação localizada e anormal de uma artéria ou da parede dos vasos;
  • EVISCERAÇÃO: extirpação das vísceras abdominais ou torácicas, protusão pós-operatória;
Outros termos
  • ANASTOMOSE: comunicação cirúrgica efetuada entre vasos sanguíneos ou entre duas vísceras ocas, por meio de duas partes do mesmo orgão;
  • Nome do cirugião que desenvolveu a técnica cirúrgica: gastrectomia a Billroth I, Operação de Burch (colpopexia), etc.

domingo, 24 de novembro de 2013

Pressão Venosa Central (PVC) - página 01

Em termos fisiológicos, a mensuração da PVC é um métodos acurado da estimação da pressão de enchimento do ventrículo direito, de grande relevância na interpretação de sua função.
O método de mensuração da PVC com coluna de água, devido à sua extrema simplicidade e baixo custo, é bastante popular e largamente utilizado, dispensando transdutores eletrônicos sofisticados.
Quando utilizada de maneira criteriosa e sempre que possível associada a outros parâmetros clínicos e hemodinâmico, a PVC é um dado extremamente útil na avaliação das condições cardiocirculatórias de pacientes em estado crítico.
Segundo Araújo, os valores esperados da PVC, mensurada através da linha axilar média como "zero" de referência, estão entre 6 - 10 cm H2O (através da coluna d'água) ou de 3 - 6 mmHg (através do transdutor eletrônico).
icone.gif (262 bytes) Mensuração da PVC
Para a mensuração da PVC, é necessário o posicionamento de um catéter em veia central (veia cava superior), comumente utilizando-se de punção percutânea de veia subclávia ou veia jugular interna. É checado radiológicamente para certificar-se que o catéter esteja bem posicionado e não esteja dentro do átrio direito.
pvc01.jpg (6893 bytes)
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Pode-se utilizar para a mensuração da PVC, um manômetro de água graduado em cm ou um transdutor eletrônico calibrado em mmHg. Espera-se que haja oscilação da coluna d'água ou do gráfico no monitor, acompanhando os movimentos respiratórios do paciente.
Coluna de água e Transdutor eletrônico
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icone.gif (262 bytes) Materiais necessários para se monitorizar uma PVC em Coluna de água.
Monitorização em coluna de água:
  • 01 equipo de monitorização de PVC;
Materiais para monitorizar PVC - Coluna de água
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  • 01 frasco de solução fisiológica (100 ou 250 ml);
  • Fita adesiva;
  • Régua de nível.

Pressão Venosa Central (PVC) - página 02


icone.gif (262 bytes) Montando o sistema de coluna d'água
  • Separa-se o material e leve-o até o paciente.
  • Abra o equipo e conecte à solução fisiológica, retirando todo o ar do equipo (das duas vias). Coloque-o e um suporte para soluções e aguarde.



  • Com a régua de nível, encontre a linha "zero"de referência (ver Encontrando o "zero" de referência) e marque no suporte de soluções, a altura encontrada na linha "zero".

  • Fixe a fita graduada (vem junto ao equipo), começando no nº. -10- (coloca-se e 10 pois algumas camas tem ajustes de altura, podendo interferir na aferição da PVC) , deixando-a completamente estendida.
  • Pegue o equipo, e fixe junto ao nº. -10- a região do equipo em que ele se divide em duas vias.

  • A via mais longa irá ser conectada no paciente. A via curta, fixe junto à fita graduada, de modo que fiquem juntos essa via, o prolongamento simples do equipo e a fita graduada. Observe nas fotos ao lado.

Pressão Venosa Central (PVC) - página 03


icone.gif (262 bytes) Encontrando o "zero" de referência da PVC
Normalmente são utilizados 03 pontos de referência para se medir pressões intravasculares.
  • 05 cm abaixo do ângulo esternal;
  • o próprio angulo esternal;
  • a linha axilar média.
Segundo ARAÚJO, o ponto que parece corresponder com mais exatidão à desembocadura das veias cavas no átrio direito é a linha axilar média, é é o ponto de referência mais utilizado nas mensurações de PVC. Também ressalta que as equipes devem estabelecer uma rotina padronizada quando vão realizar as mensurações de pressão intravascular, para que sejam mais precisas e confiáveis as medidas da PVC.

  • Coloca-se o paciente em decúbito dorsal horizontal. Encontra-se a linha "zero" através da linha axilar média, observando em que número se encontra diante à escala do equipo de PVC. (Convém encontrar o "zero" todas as vezes em que se forem realizar as medidas, pois existem algumas camas que tem regulagem de altura, e pode ter sido alterada).

Pressão Venosa Central (PVC) - página 04


icone.gif (262 bytes) Encontrando e registrando o valor da PVC
Segue-se todos os passos para se encontrar o valor "zero" da PVC.

  • Abra o equipo para que se preencha a via da coluna graduada com solução fisiológica.
  • Então abra a via do paciente, fazendo descer a solução da coluna graduada, observando até que entre em equilíbrio com a pressão venossa central, anotando-se esse valor.
  • Agora, diminua esse valor com o valor do "zero" de referência e se tem o valor da PVC.
Clique para ver o o exemplo do cálculo da PVC.
Preenchendo o equipo com solução fisiológica.
Abrindo a via do sistema somente para a PVC.
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icone.gif (262 bytes) Cuidados importantes
  • Verifique se existem outras soluções correndo no memso acesso venoso central. Caso ocorra, feche todas, deixando apenas a via do equipo da PVC. Ao término da aferição, retorne o gotejamento normal das outras infusões (caso existam). Outras infusões alteram o valor real da PVC.
  • Fique atento aos valores da PVC. Valores muito baixos podem indicar baixa volemia, e valores muito altos, sobrecarga hídrica.
  • Normalmente a coluna d'água ou as curvas em monitor oscilam de acordo com a respiração do paciente. Caso isso não ocorra, investigue a possibilidade do catéter estar dobrado ou não totalmente pérvio.
  • O balanço hídrico é importante. Registre a cada 24 horas na folha de controle hídrico, o volume de solução infundido nas aferições da PVC.
Encontrando a linha "zero" toda vez que for verificar o valor da PVC
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conectando o equipo e retirando o ar do mesmo.
Encontrando a linha "zero" de referência.
Fixando a escala ao suporte de soluções.
Mostrando a via longa do equipo de PVC.
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